A Fifa se posicionou sobre os casos de agressão sexual e decidiu que os processos disciplinares destes casos não irão mais prescrever após o prazo de 10 anos. A nova medida é válida a partir desta quarta-feira (1/2).
Ordem de restrição integra recurso da defesa de Daniel Alves
O posicionamento da entidade vem após o caso mais recente do brasileiro Daniel Alves. Dessa forma, o lateral-direito está preso em Barcelona aguardando julgamento em uma acusação de estupro de uma mulher em uma boate da Catalunha. O suposto crime ocorreu no último dia 30 de dezembro.
Dessa forma, para “reforçar a integridade no futebol”, a Fifa prevê também que as vítimas possam ser no futuro consideradas como partes nestes casos disciplinares, com a possibilidade de serem informadas da decisão e recorrer.
Ao mesmo tempo, o novo código de ética também prevê que as federações nacionais e as confederações informem à Fifa “todas as decisões tomadas em matéria de abusos sexuais e de manipulação de jogos”.
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Além disso, uma das principais medias foi o fim da prescrição após dez anos para as infrações ligadas à “proteção da integridade física e moral”. Incluindo agressões sexuais e abuso.
“As mudanças buscam principalmente melhorar a proteção de algumas partes nos processos levados aos órgãos jurisdicionais da Fifa. Dotando a entidade de instrumentos suplementares na luta contra os métodos e práticas ilegais, imorais ou contrárias à ética”, diz o comunicado.
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