Copa do Mundo começa em novembro - Divulgação FIFA
A FIFA pediu as seleções participantes da Copa do Mundo que concentrem suas atenções ao torneio durante o período de disputa no Catar. Aliás, a solicitação é que os países evitem entrar ou até mesmo levantar assuntos ideológicos ou políticos.
O presidente da entidade, Gianni Infantino, e a secretária-geral Fatma Samoura, escreveram uma carta. Nela, eles citam algumas manifestações promovidas pelas seleções que vão disputar o Mundial. Esses protestos abordaram desde direitos LGBTQI+ até o tratamento que os trabalhadores imigrantes recebem no período das obras no Catar.
Segundo a emissora Sky News, os dois dirigentes da principal instituição do futebol mundial aconselhou que os holofotes estejam apenas na disputa do Mundial.
“Por favor, vamos agora focar no futebol. Sabemos que o futebol não vive em um vácuo e estamos igualmente cientes de que existem muitos desafios e dificuldades de natureza política em todo o mundo. Mas, por favor, não deixem que o futebol seja arrastado para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem”, seria um trecho da carta enviada por Infantino e Samoura aos países participantes da Copa do Mundo.
A Reuters tentou contato com a FIFA. Contudo, sem sucesso. Vale relembrar que o primeiro Mundial realizado no Oriente Médio terá o pontapé inicial em 20 de novembro.
O chefe de justiça econômica e social da Anistia Internacional, Steve Cockburn, indignado com a situação respondeu em nota.
“Se Gianni Infantino quer que o mundo ‘foque no futebol’, há uma solução simples: a Fifa pode finalmente começar a abordar as sérias questões de direitos humanos em vez de colocá-las para debaixo do tapete”, declarou o representante da Anistia Internacional em comunicado.
Vale relembrar que a entidade e outras instituições que defendem os direitos humanos conduziram solicitações a FIFA. O motivo dos pedidos foi em razão das precárias condições de trabalho que os imigrantes foram colocados durante as obras para a Copa do Mundo no Catar.
Nesse sentido, o país sede admitiu que há problemas em seu sistema trabalhista. Entretanto, que o Mundial foi um fator que colaborou para que o Catar evoluísse com relação aos direitos dos trabalhadores.
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