A Fifa informou, nesta terça-feira (11), que irá distribuir 209 milhões de dólares (R$ 1,09 bilhão, na cotação atual) entre os clubes que cederem jogadores durante a Copa do Mundo de 2022. Segundo a entidade, a quantia é a mesma disponibilizada no Mundial da Rússia, em 2018.

Desse modo, o Programa de Benefícios, uma espécie de compensação aos clubes, prevê o pagamento de 10 mil dólares (R$ 52 mil) por cada dia em que o atleta convocado permanecer com sua seleção no Qatar.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, durante Congresso no Qatar, sede do Mundial – Franck Fife/AFP via Getty Images

O valor será recebido pelos clubes aos quais jogadores convocados atuaram nos últimos dois anos. Aliás, o programa leva em consideração os dias de jogos e os de treinamentos. Inclusive o período de preparação, que terá início em 14 de novembro, seis dias antes da partida de abertura entre Qatar e Equador.

Criado pela Fifa em 2008 após acordo com a Associação Europeia de Clubes (ECA), o fundo distribuiu 40 milhões de dólares em 2010, na Copa da África do Sul, e 70 milhões de dólares em 2014, no evento com sede no Brasil. Já em 2018, segundo a entidade, 416 clubes de 63 federações nacionais dividiram o benefício.

Para a próxima edição, em 2026, a expectativa é a de que haja um reajuste natural de 50%. Isso porque, daqui a quatro anos, o Mundial contará com 48 países. Assim, as seleções serão espalhadas em jogos nos Estados Unidos, Canadá e México – o atual formato engloba 32 países. Além disso, a alteração tende a ampliar a receita da Fifa com patrocínios, hospedagem corporativa e venda de ingressos.

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