Com moral após ter sido artilheiro da última edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, Figueiredo vem se destacando sob o comando do técnico Zé Ricardo. Na última partida do Vasco, derrota para o Flamengo por 1 a 0, o time foi eliminado do Carioca, mas o jovem atacante foi titular, grande indício de que caiu nas graças do treinador. A boa fase no entanto, não faz o jogador perder o foco e nem pensar que conquistou de vez um espaço no elenco.

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“É bom demais, mas eu não me apego nessas coisas. O futebol tem muitos altos e baixos e se a gente se apegar muito, acaba se perdendo no meio do caminho. É sempre importante esse carinho, mas sabemos do nosso foco”.

Figueiredo deu trabalho para o Rodinhei, no Clássico dos Milhões do último domingo – Gilvan de Souza/Flamengo

O atacante estreou nos profissionais do Vasco na temporada passada, na qual foi cconstantemente utilizado, somando 29 partidas. Entretanto, Figueiredo conviveu com críticas dos torcedores, irritados com o desempenho de toda a equipe. Neste ano, a relação está melhor, situação que o jogador entende ser normal, principalmente com quem é cria da base.

“A gente já está acostumado desde a base porque a torcida do Vasco é surreal, eles acompanham a gente desde mais novos. Por isso tem essa cobrança, eles sabem do nosso potencial desde cedo, esperam que a gente desempenhe isso no profissional e a gente busca dar o nosso melhor. Estamos focados sempre e as coisas vão acontecer”.

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No Clássico dos Milhões, Figueiredo foi escalado como atacante pelo lado esquerdo. Já na Copinha, o jogador se destacou como centroavante. Figueiredo afirmou que se sente bem nas duas funções e deixa para Zé Ricardo decidir o posicionamento em campo.

“Eu me sinto bem nas duas posições. Eu consigo cumprir as duas funções. Onde ele quiser me colocar, eu vou estar ali para dar o meu melhor. Pelas pontas eu consigo voltar bastante para ajudar e ataco também e de centroavante eu acho que tenho um desempenho bom. Isso quem sabe é o professor”.

O Vasco estreia na Série B diante do Vila Nova, em São Januário, no dia 8 ou 9 de abril.

Mais respostas de Figueiredo

Primeira entrevista coletiva
“O que muda é que dentro de campo eu jogo desde criança, já tenho o costume, e aqui é tudo novo. Com o tempo eu vou me adaptando”.

Conversa após a eliminação

“A gente conversou que o time lutou bastante, mas precisamos melhorar e nesse período de treino que a gente vai ter agora, vamos dar o nosso melhor para fazer uma Série B muito boa”.

Tempo de preparação até a estreia na Série B
“A gente consegue ver os pontos positivos e negativos durante esse tempo. Agora vamos buscar adaptar as coisas da melhor maneira possível para fluírem bem na Série B. É um incentivando o outro porque a gente sabe que não pode ter erro. É o segundo ano aqui e a gente vai seguir forte, um grupo muito trabalhador e vamos firme para buscar esse acesso”.

Postura na Série B
“A gente tem que manter o nível de competitividade porque isso na Série B tem muito. A equipe que briga, luta mais, tem muita perspectiva de sair com a vitória. É baseado nisso que a gente vai seguir na Série B. Óbvio que tem o tático, o técnico, mas vamos lutar bastante pelo acesso”.

Influência de Nenê
“Eu sei que eu não estou aqui à toa. Papai do céu sabe de todas as coisas e me propôs isso aqui, estar ao lado de pessoas de grande nível aqui no Vasco e o Nenê é uma referência. Ele deixa o ambiente melhor, dando dicas, ainda mais para a gente que é da base. Nos ajuda a evoluir cada vez mais”.

Torcida do Vasco
“É o nosso combustível, nos apoiando a todo momento, é o 12º jogador e eles junto com a gente, vai dar tudo certo”.

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