Edinho, filho do Rei Pelé
Edinho, filho do Rei Pelé - Foto: Ivan Storti/Santos FC

O Prêmio Brasil Olímpico, realizado na noite desta sexta-feira (15), na Cidade das Artes, Rio de Janeiro, contou com uma novidade de peso: a homenagem a Pelé. O Comitê Olímpico Brasileiro batizou a premiação de melhor atleta do ano que passa a se chamar, a partir desse ano, de “Troféu Rei Pelé”.

Edinho, filho do maior jogador de futebol de todos os tempos, compareceu ao evento. Emocionado, ele tratou de agradecer a grande homenagem.

“Motivo de muito orgulho e gratidão. Estamos a alguns dias de completar um ano que o Rei nos deixou. Ao longo desse ano tenho participado de algumas homenagens importantes, mas nenhuma como essa que para mim é a mais incrível porque fala do esporte”, disse Edinho no tapete vermelho, ainda antes da cerimônia.

“O Pelé, em sua essência, era um desportista. O atleta do século. Assim, ele atingiu seus maiores feitos e por meio dessa essência que ele inspirou todo mundo. Acho, portanto, muito digna essa homenagem e justa”, acrescentou.

Edinho, filho do Rei Pelé – Foto: Ivan Storti/Santos FC

Pelé morreu aos 82 anos, em 29 de dezembro de 2022, após complicações de um câncer de cólon que estava sendo tratado há algum tempo.

Mesmo sem nunca ter disputado os Jogos, Pelé é, inegavelmente, o maior representante do esporte brasileiro. Por este motivo, o COB batizou o prêmio de melhor atleta do ano nas categorias masculina e feminina.

REINADO

Pelé nasceu Edson Arantes do Nascimento, em Três Corações, em Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1940. Ele deu os seus primeiros passos no futebol no Bauru, em 1953. Três anos depois, debutava no Santos, clube pelo qual pavimentou um caminho insuperável dentro das quatro linhas.

No Peixe (1954 a 1974), Pelé conquistou duas Libertadores, dois Mundiais de Clubes, seis Brasileiros, quatro Torneios Rio-São Paulo e dez Paulistas.

Na Seleção Brasileira, o Rei estreou em julho de 1957. No ano seguinte, com apenas 17 anos, conquistou a Copa do Mundo, marcando um gol antológico na final, contra a anfitriã Suécia. O camisa 10 ganhou mais dois Mundiais: 1962, no Chile, e 1970, no México. Inclusive, naquele momento, já era uma lenda do futebol e melhor jogador de todos os tempos.

O Rei ainda jogou nos Estados Unidos antes de pendurar, definitivamente, as chuteiras. Por lá, defendeu o New York Cosmos de 1975 a 1977.

O NÚMERO UM

Em 2000, para ratificar o seu reinado, Pelé, então, foi eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e foi um dos dois vencedores do prêmio Melhor Jogador do Século da Fifa. No mesmo ano, o ex-atacante foi eleito, enfim, o Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

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