A morte de Freddy Rincón, ídolo do Corinthians, após ferimentos causados por um grave acidente automobilístico, ainda mexe com o coração de toda a Fiel e também do mundo da bola. Em entrevista ao “Globo Esporte”, Sebastián Rincón, filho do craque colombiano, falou sobre o carinho da torcida corintiana após a morte de seu pai, além de relembrar momentos ao lado dele no clube paulista.

“Cresci vendo ele jogar pelo Corinthians. Lembro do Mundial, mas era muito pequeno. Lembro do orgulho que sentia de entrar em campo com ele, de ir aos treinos com ele. Depois de aposentado, ver como os corintianos o respeitavam, como o tinham como um ídolo no Memorial, como uma lenda. E depois do falecimento, o apoio que recebemos de toda a torcida”, disse Sebastián Rincón, jogador do Barracas Central, da Argentina

Fredy Hernandez e Sebastian Rincón (filhos), e Freddy Rincón – Reprodução / Instagram @freddyrinconoficial

“Isso foi muito especial e nos conforta muito. Meu pai fez as coisas muito bem no Corinthians e para sempre estará no coração corintiano”, acrescentou.

Com 158 jogos e 11 gols pelo Corinthians, Freddy Rincón entrou para a história do clube paulista, sendo considerado por muitos torcedores um dos maiores jogadores que já passaram pelo clube. Dentre os momentos mais marcantes do astro colombiano pelo Timão, está a conquista do Mundial de 2000, sendo um dos destaques do título. Foi ele quem levantou a taça de campeão, no Maracanã.

Para Sebastián Rincón, a conquista deste título é a primeira coisa que vem em sua cabeça quando lembra de seu pai no Corinthians. Além de contar a importância desta conquista para Rincón, o filho do ídolo da Fiel comentou o carinho que seu pai tinha pelo Brasil, mas principalmente pelo Timão.

“A primeira coisa que passa na cabeça ao lembrar do meu pai no Corinthians é, sem dúvida, o Mundial que ganhou como capitão. A nível de clubes, foi o mais importante que conquistou, foi o que o marcou num clube tão grande como o Corinthians. Meu pai sempre dizia que, no Brasil e especialmente no Corinthians, o queriam igual ou um pouco mais que na Colômbia”, afirmou.

“Quando estava no Brasil e via o carinho da torcida do Corinthians por ele, me sentia muito orgulhoso e me dava conta de sua grandeza. Assim como quando fui ao Memorial do Corinthians e vi todos os títulos que conquistou e o respeito e o carinho que tinham por ele no clube. Meu pai jogou em muitos lugares e todos o queriam bem, mas ele sempre se sentiu muito identificado no CorinthiansFoi onde ganhou mais coisas e onde ficou por muito tempo”, completou.

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