- Vítor Silva/Botafogo
Quem analisa o Botafogo corre o risco de tornar-se repetitivo e cair no lugar-comum. Contra o Santos, na Vila Belmiro, não foi diferente. Mais uma atuação apática daqueles chamados para defender um milagre futebolístico. Obviamente, não corresponderam. Nos últimos meses, o Glorioso parou. Em 33 pontos disputados, somou apenas três. Conta com apenas 2% de chances de salvar-se e precisa vencer sete dos últimos oito encontros. A campanha, ou melhor, a tortura prolongada provoca enorme desgosto no torcedor, mas evita transtornos cardíacos. Na última rodada, o Alvinegro chegará rebaixado e, se tiver o mínimo de planejamento, de olho na Série B do Campeonato Brasileiro. Não haverá fortes emoções ou falsas ilusões. Cardiologistas, portanto, ganharão folga ou cuidarão dos pacientes que torcem para Vasco, Sport, Bahia, Fortaleza ou Goiás.
No domingo, graças a um adversário que tirou o pé do acelerador por conta de uma final da Copa Libertadores pela frente, o time carioca perdeu somente por 2 a 1, placar que transmite a falsa sensação de um jogo parelho. Os jogadores, salvo raras exceções, parecem aqueles funcionários contando os minutos para bater o ponto e ir para a casa. Ou para festas noturnas e confraternizações, como nas últimas semanas. Além da falta de compromisso com o clube, mostram pouco respeito diante das regras sanitárias de distanciamento social. Culpa dos dirigentes, que seguem coniventes com atrasos e negligências. É como se não houvesse Brasileirão, Botafogo e pandemia.
No reencontro com a Segundona, o Botafogo precisa encontrar um lateral-direito para ontem. Fernando, Marcinho, Barrandeguy e Kevin foram um desastre em 2020. Cascardo, estreante do fim de semana, manteve a média e errou tudo o que tentou. No outro flanco, o “pitbull” Victor Luis virou um pequinês. Os zagueiros Kanu e Marcelo Benevenuto, que tinham tudo para formar uma boa dupla, já planejam a vida longe de General Severiano. No gol, Gatito Fernández, jogador de seleção paraguaia, passou o segundo semestre fora, e Diego Cavalieri, ao menos, honrou a camisa. No meio de campo, Caio Alexandre e José Welison devem ser poupados de críticas mais acentuadas. O mesmo não vale para Bruno Nazário, uma decepção. No ataque, Matheus Babi caiu de produção, Kalou mostrou que está fora de forma, Lecaros sumiu de preleção e Pedro Raul não vingou. Sobraram os meninos da base: Diego Loureiro, Ênio, Romildo e Matheus Nascimento são as esperanças de dias menos trágicos.
Hoje, quem salva a honra do Botafogo é o futebol feminino. As meninas alvinegras, francas atiradoras, eliminaram o Bahia e chegaram à final do Campeonato Brasileiro A2. As Gloriosas já estão garantidas na elite da categoria. Um alento para um ano terrível.
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