Roberto Assaf

Flamengo 1 x 0 Bahia. O primeiro dia do resto de nossas vidas

Vamos repetir dois bordões, que acompanharão todos os comentários sobre o Flamengo:

1 – Não é necessário redigir muitos parágrafos para explicar o fracasso retumbante do Flamengo em 2023. Basta dizer que o clube conseguiu a façanha de perder Taça Guanabara, Estadual, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Mundial, Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Não ganhou – leiam bem – nem a Taça Guanabara.

2 – Vitor Pereira e Jorge Sampaoli foram embora. Infelizmente, a passagem da dupla não cairá no esquecimento, pois a herança de fracassos e humilhações ficará registrada para sempre na memória do futebol rubro-negro. Mas vamos reforçar que a biografia dos dirigentes que foram buscá-los também está manchada para a eternidade. E que eles – como dito – prosseguem na atividade.

Vamos ao segundo pensamento do dia: que alívio não ver, à beira do gramado, Vitor Pereira e Jorge Sampaoli.

Flamengo x Bahia

Pedro marca e o Flamengo vence o Bahia – Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Vamos ao terceiro: o Flamengo ganhou por 1 a 0 do Bahia de Jacaré, Juba e Ratão, gol de pênalti, no primeiro dos últimos 14 e lamentáveis jogos que encerrarão a triste participação em 2023 – ano que na prática está acabando em setembro.

Ao longo do primeiro tempo, o Flamengo, mais solto, sem o peso dos gênios que inventaram a roda, o Rubro-Negro teve maior volume de jogo, errando praticamente todas as vezes o passe derradeiro, e o Bahia não conseguiu aproveitar nenhum contra-ataque. Assim, o que houve de destaque, até o intervalo, foi a única exceção, a oportunidade desperdiçada por Pedro, que permitiu a Kanu desarmá-lo, antes de concluir.

Nenhuma mudança para o que restava. Aos quatro minutos da etapa final, Kanu, último homem, agarrou Bruno Henrique e foi expulso. Aos 10, Gilberto errou o chute, e acertou ele, Bruno Henrique, dentro da área. Pênalti ou não? Longa discussão entre o árbitro e os atletas do Bahia, e a checagem do VAR, o que consumiu longo tempo. Pedro cobrou e marcou: 1 a 0. Gol do centroavante, após oito jogos em branco.

No segundo tempo

Depois de muitas substituições, no meio do tempo, o Flamengo, com duas vantagens – no placar e 11 contra 10 – prosseguiu mandando, mas o Bahia, aos 31, perdeu a chance de empatar, quando Luciano Juba, em saída veloz, recebeu de Biel, e praticamente atrasou para Rossi. E o time carioca começou a fazer força para o adversário igualar. Mas a coisa foi se arrastando, aqueles cidadãos que nada entendem de futebol dançando e balançando celulares, sem a menor noção do que ocorria, Luiz Araújo errando todos os passes, até que chegamos ao fim.

 Vamos ao terceiro pensamento: que alívio não ver Vitor Hugo em campo por 89 minutos, mais os acréscimos do primeiro tempo, e que tristeza saber que ainda não esqueceram dele.

Vamos ao quarto pensamento: Cebolinha parecia aqueles batedores de carteira que saem em zigue-zague pela multidão, ao longo da Avenida Rio Branco, quando flagrados na atividade.

Pra ninguém esquecer

  Vamos ao teipe dos bordões, que acompanharão todos os comentários:

1 – Não é necessário redigir muitos parágrafos para explicar o fracasso retumbante do Flamengo em 2023. Basta dizer que o clube conseguiu a façanha de perder Taça Guanabara, Estadual, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Mundial, Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Não ganhou – leiam bem – nem a Taça Guanabara.

2 – Vitor Pereira e Jorge Sampaoli foram embora. Infelizmente, a passagem da dupla não cairá no esquecimento, pois a herança de fracassos e humilhações ficará registrada para sempre na memória do futebol rubro-negro. Mas vamos reforçar que a biografia dos dirigentes que foram buscá-los também está manchada para a eternidade. E que eles – como dito – prosseguem na atividade.

Dois mil vinte e três acabou. Vamos aguardar 2024.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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