Foto: Marcelo Cortes / Flamengo
Pedro não negou, mas afirmou, por quatro vezes. Deveria ser sempre assim. Ao contrário da partida contra o Santos, na Vila Belmiro, quando preferiu guardar o que há de melhor para o momento de dificuldade, Dorival optou por entrar arrasando, com os titulares que estavam à disposição, e praticamente decidiu antes do intervalo. Não só é postura evidente, como facilita para o time de maior técnica, o que ficou lógico.
A propósito, o treinador, muito tranqüilo na entrevista antes do jogo, esteve vibrante, como nem sempre se vê, quando a bola rolou. Talvez tenha percebido que o cenário, até então obscuro, clareou, por ora, para o Flamengo na Libertadores. Atlético-MG ou Palmeiras, um será eliminado. Não terá de enfrentar o Boca Juniors na Bombonera. Nem o River Plate em Ñunez (e seria a volta em Buenos Aires). Andreas Pereira deu o sagrado adeus, assim como Paulo Sousa. Hugo Souza, e Matheuzinho, o lateral, foram barrados. Reforços estão a caminho.
Há algum tempo não se via o Flamengo utilizando o modelo muito comum com Cláudio Coutinho nos anos 70, e depois Paulo César Carpegiani, que parecia óbvio diante dos raros talentos que estavam às mãos de ambos, como Leandro, Júnior, Andrade, Adílio, Tita, Zico e Júlio César. O time valorizava o toque de cada artista, evitando rifar a bola. Caso não houvesse um companheiro bem colocado para finalizar a ordem era retroceder, reiniciando da retaguarda, se necessário, a construção da jogada. Depois de algum tempo de prática, o time passou a executar tal estilo com maior velocidade, encurralando o adversário nos primeiros 15 minutos, com o objetivo de decidir a partida antes que o oponente pudesse respirar, a exemplo do que fazem determinados pugilistas. Não era o velho “pressing” de Yustrich. Havia tanta qualidade que o Flamengo foi campeão mundial.
Aos cinco minutos, Pedro fez 1 a 0. O Tolima não via a cor da bola. Aos 20, Quiñones, sem querer, fez contra: 2 a 0. Aos 30, o time diminuiu o ritmo. Até porque o adversário começou a bater. Além disso, vaga quase garantida e muito jogo pela frente. Veio o segundo tempo, o Rubro-Negro recuperou o fôlego e matou logo aos dois minutos, com outro gol de Pedro, na pequena área. Aos 10, Gabriel fez o seu: 4 a 0. Aos 60, depois de 10 pancadas em Arrascaeta, o árbitro mostrou o amarelo. Para Léo Pereira. Vai entender. O zagueiro que marcou contra, agora anotou a favor. Mas Pedro e Matheus França de Oliveira, o que não atende por Mateuzinho, enfiaram mais dois. E Pedro completou quarteto. Sete a um. Placar de Alemanha no gênio Luiz Felipe Scolari.
O adversário foi frágil. Mas é fato que o Flamengo soube torná-lo assim.
*Este texto não reflete, necessariamente a opinião do Jogada10
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