O Flamengo não jogou mal contra o Fluminense. Criou várias chances e não soube marcar. Mas a quebra de ritmo imposta pelo treinador, lançando reservas com freqüência, enfraqueceu de fato o time principal, como já vinha sendo observado. E veio uma nova derrota, de 2 a 1 para o Tricolor, lugar-comum da temporada, essa pelo Brasileiro.
O pior do resultado é a quase certeza de que o clube vai relegar o campeonato a segundo plano. Aguardando as duas finais – da Copa do Brasil e da Libertadores – dando descanso excessivo aos titulares, quando falta pelo menos um mês para tal. Resta ao Flamengo, agora, rezar aos deuses. Para que os craques que vão para os malditos amistosos desnecessários e vagabundos de seleções – jogos dias 23 e 27 – não retornem trazendo contusões que prejudiquem as suas participações nas competições que ainda valem.
Flamengo e Fluminense começaram com muita disposição, brigando por cada palmo do campo, o Rubro-Negro marcando a saída de bola do Tricolor, que insistia na troca de passes para ligar a defesa ao ataque. O time da Gávea, quando da posse da bola, chegava com rapidez, e chegou a perder duas boas chances, com Thiago Maia e Gabriel. Mas o das Laranjeiras, ao se aproximar da área adversária, também mostrava capacidade para ameaçar o adversário. Havia, na realidade, um equilíbrio, e a marcação de gol dependia basicamente de um lance individual.
A partir dos 25 minutos, o Flamengo passou a mandar no jogo. Afinal, o Fluminense continuava a evitar a ligação para frente com chutões, sofria grande pressão, e entregava a bola, embora as oportunidades criadas pelos rubro-negros voltassem a ser desperdiçadas. Como quem não faz leva, o Tricolor puxou contra-ataque, que apanhou a zaga totalmente desorganizada, concluído por Matheus Martins. Santos rebateu, e derrubou German Cano, em pênalti que Ganso cobrou, à esquerda, abrindo o placar: 1 a 0.
A partida, na prática, não sofreu mudança radical na etapa derradeira. Lá e cá. O Fluminense joga para fazer o segundo, em erro fatal do adversário. E o Flamengo sai em busca do empate, e aos 15 minutos já é o dono do campo, embora não consiga encontrar a fórmula para marcar. Há sempre a impressão que o gol rubro-negro vai sair. Mas as chances vão formando fila e a bola não entra. Fernando Diniz mexeu na equipe, para fortalecer o meio, e diminuir a pressão, e Dorival Júnior também fez trocas, sacando inclusive Arrascaeta, que seria por contusão, o que deve facilitar a vida do Fluminense. Assim, o Tricolor voltou a arriscar, sabendo aproveitar nova trama de seu ataque, concluída por Nathan, em cabeçada, aos 30 minutos: 2 a 0.
Aos 38, Gabriel, após bola escorada por Éverton Cebolinha, diminuiu: 2 a 1. O tempo esquentou. Expulsões paralisaram o tempo por um bom tempo. E o jogo esfriou. Mas Victor Hugo pôs a sua mediocridade em prática perdendo uma chance na pequena área. E o Fluminense saiu vencedor.
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