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Flamengo e Racing empatam. Gabigol faz história

Em jogo equilibrado no El Cilindro, em Avellaneda, o Flamengo empatou com o Racing em 1 a 1, nesta quinta-feira (4/5). O duelo foi pelo Grupo A da Libertadores, com o Rubro-Negro saindo na frente com Gabigol no fim do primeiro tempo. Mas Oroz empatou na etapa final em ótima cobrança de falta. Com o gol que marcou, Gabi passou a ser, isoladamente, o maior artilheiro brasileiro na história da Libertadores, passando Luisão (30 a 29).

Confira a lista dos maiores goleadores brasileiros na história da Libertadores

Gabigol celebra o gol que marcou para o Flamengo no empate com o Racing, na Argentina  –  Marcelo Endelli/Getty Images

O Racing mantém a liderança do Grupo A, com sete pontos. O Flamengo vem em segundo, com quatro. Ñublense e Aucas aparecem com três pontos.

Sampaoli inova na escalação

O Flamengo entrou com Pulgar no meio de campo. Na teoria três volantes, já que Vidal e Thiago Maia estavam no time. Sampaoli inicialmente deixou Pulgar mais recuado, com Thiago Maia e Vidal próximo à area e Gabi voltando para buscar o jogo, Assim,  triangulava com Everton Ribeiro. Mas o Fla teve dificuldade para entrar na área. Por sua vez, a defesa, com a zaga formada por Fabrício Bruno e Leo Pereira, sofreu. Wesley, na lateral-direita era envolvido. Pelo menos em dois lances o goleiro Santos teve de se virar para evitar o gol de um Racing que tinha Guerrero centralizado, com Hauche e Romero nos flancos.

Veja aqui a tabela de classificação da Libertadores-2023

Gabi, maior goleador brasileiro em Libertadores

O jogo estava complicado. Mas clareou para o Fla no intervalo de um minuto. Aos 24m17s, na intermediária de ataque, Hauche pegou o calcanhar de Ayrton Lucas. Levou amarelo. Aos 25m10s, Hauche deu uma trombada violenta em Ayrton Lucas. Foi expulso. Com dez, o Racing passou a jogar fechado e deu o campo ao Flamengo. O Rubro-Negro passou a dominar totalmente. E teve tudo para marcar aos 40. Após bola levantada por Vidal. Pulgar ajeitou e Gabi, na pequena área e desmarcado, isolou.  Inacreditável o gol que perdeu. Mas a zica de Gabigol acabou aos 44. Pulgar cobrou falta rasteirinha para a área e o artilheiro mandou de primeira, meio de canela. Enfim, Flamengo 1 a 0.

Flamengo se complica na etapa final

O Racing voltou com Reniero no lugar de Paolo Guerrero (o ex-Flamengo nada fez no jogo). O jogo seguiu equilibrado, mas com pouca emoção. Sampaoli pôs Arrascaeta e Bruno Henrique, mas manteve em campo o jogador mais visado do Fla: Wesley. Já amarelado, ele era o alvo das jogadas. Num lance de chuveirinho subiu com Romero e a bola roçou em seu braço. O VAR não confirmou o pênalti. Mas, aos 27, Wesley fez falta e foi expulso. Flamengo com dez. E o pior: na cobrança, Oroz bateu bem e empatou o jogo.

A reta final foi de desepero. Arrasca e BH estavam nitidamente fora de forma e nada fazia. Na defesa, sustos. Fabrpicio Bruno atrasou mal a bola para Santos e Saliadarre (que entrara pouco antes) ficou na cara do goleiro, mas chutou na trave. Milagre o Fla não levar a virada. Enfim, o jeito era segurar o empate. Contudo, na reta final, o Racing falhou na defesa e pelo menos duas vezes o Fla quase marcou. Na melhor, Thiago Maia ficou com uma sobra. Porém, mandou na trave.

RACING-ARG 1X1 FLAMENGO

Copa Libertadores 2023 – 3ª rodada do Grupo A
Data: 4/5/2023
Local: El Cilindro, Buenos Aires (ARG)
RACING: Arias; Mura, Sigali, Emiliano Insúa e Rojas; Aníbal Moreno (Galván, no Intervalo) e Juan Nardoni e Oroz; Maxi Romero (Saliadarre, aos 31′ do 2ºT),  Paolo Guerrero (Reniero, no Intervalo) e Hauche. Técnico: Fernando Gago
FLAMENGO: Santos; Wesley; Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar, Vidal (Arrascaeta, aos 20′ do 2ºT), Thiago Maia e Everton Ribeiro (Everton Cebolinha, aos 36′ do 2ºT); Gabigol e Pedro (Bruino Henrique, aos 20′ do 2ºT). Técnico: Jorge Sampaoli
Gols: Gabigol, aos 45′ do 1ºT (0-1); Oroz, aos 27′ do 2ºT (1-1)
Árbitro: Jesús Valenzuela (VEN)
Auxiliares: Lubin Torrealba (VEN) e Alberto Pont (VEN)
VAR: Juan Soto (VEN)
Cartões amarelos: Mura, Hauche (RAC); Wesley , Thiago Maia, Pulgar, Jorge Sampaoli (FLA)
Cartões vermelhos: Hauche (RAC, aos 25′ do 2ºT); Wesley (FLA, aos 25′ do 2ºT)

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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