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Um estádio para, no mínimo, 100 mil pessoas é o projeto do Flamengo. O clube planeja a construção de uma arena própria e com alta capacidade. É o que afirma o vice-presidente jurídico do clube, Rodrigo Dunshee. Em entrevista ao ‘Charla Podcast’, ele disse que apenas estádios grandes podem ter um setor popular. Afinal, os clubes que têm jogadores com salários elevados – como é o caso do Flamengo – não conseguiriam manter arenas de pequeno porte por preços baixos de ingresso.

Rodrigo Dunshee fala sobre o sonho de um estádio maior do que o Maracanã – Tomaz Silva/Agência Brasil

“Ter Arrascaeta, Gabigol, todo nosso time, e cobrar (barato). Eu entendo a torcida reclamar. Mas, assim, não dá. Se tiver um estádio de 100 mil, 120 mil pessoas, dá pra ter um espaço popular”, disse Dunshee, destacando que nos Estados Unidos, hoje em dia, apenas estádios grandes são construídos.

De olho no Centro

O Flamengo tem interesse em fazer um estádio no Centro do Rio. Por isso, segundo Dunshee, o foco está no terreno onde funcionou o antigo Gasômetro: uma área de fácil acesso para quem vive em outras regiões da cidade. Dessa forma, a sugestão inicial da prefeitura de criação do estádio em Deodoro (no subúrbio do Rio) foi rejeitada pelo Rubro-Negro. Afinal, o bairro fica a 32 km do Centro da cidade. E o objetivo é lotar o estádio. Dunshee falou da importância de ter um grande estádio, com elevada bilheteria.

“É preciso ter novas fontes de receita. Naming rights, camarotes, cadeiras, o presidente Rodolfo Landim diz que temos que pensar grande”.

Maracanã

Além de pensar na possibilidade de ter uma arena própria, o Flamengo se volta para a licitação do Maracanã. Afinal, a construção de um estádio é a longo prazo.

“Estádio leva quatro, cinco anos para ser feito. Estamos focados na licitação do Maracanã. O Rio de Janeiro tem quatro grandes times. O Vasco tem estádio pequeno. O Flamengo e o Fluminense não têm estádio. E o Botafogo usa um estádio municipal, olímpico, que eles mesmos não acham maravilhoso”.

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