É muito difícil apostar que um menino que acabou de sair das divisões de base do Flamengo, e que ganhou um amarelo aos 12 minutos, ficasse em campo até o fim, em um duelo contra um gigante argentino dentro de seu terreiro. A sua inexperiência pesou, e ao derrubar Gabriel Rojas, sem muita necessidade, na intermediária, o lateral acabou premiado com a expulsão. Na cobrança, Oroz igualou o placar, deu vida ao Racing, que até ali parecia conformado.
Daí em diante, o empate passou a ser um negócio da China para o Flamengo. Que voltará de Avellaneda com o resultado de 1 a 1, que mantém o Rubro-Negro com obrigação de vitórias em casa, e contra o Ñublense, no Chile. Isso para não terminar a primeira fase com a máquina de calcular na mão.
Mas é fato que o jogo voltou a mostrar que Jorge Sampaoli, um estranho no ninho, não tem capacidade para entusiasmar ninguém. E que a sua permanência será tão curta como a do gênio lusitano Vitor Pereira.
Foi um primeiro tempo curioso, pois as equipes não conseguiam descobrir o mapa da mina. Ou seja, trocavam muitos passes, mas não ameaçavam efetivamente. Aos 25 minutos, Hauche fez duas faltas consecutivas, a segunda em Ayrton Lucas, e recebeu o cartão vermelho. Assim, o Racing ficou mais tímido, permitindo que o Flamengo permanecesse próximo da área argentina. A impressão era a de que Fernando Gago aguardava o intervalo para rearmar o seu time.
Nos acréscimos, surgiu a única oportunidade efetiva: Pulgar cobrou falta e Gabriel bateu de primeira, com a esquerda, à direita de Arias: 1 a 0. Vale esclarecer que na anterior o mesmo Gabriel estava em posição irregular e o gol seria anulado pela VAR.
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No intervalo, obviamente, o técnico do clube de Avellaneda providenciou mudanças, sem muita lógica, em um primeiro momento. Tanto que o time carioca voltou tendo a posse da bola, embora fosse prioritariamente cauteloso. O mais estranho é que o Racing não reagia. E demorou 15 minutos para criar uma situação – um provável pênalti, mão na bola, cometido por Wesley – que a arbitragem, apesar da pressão agressiva, ignorou.
Aos 19, o Andarilho de Casilda trocou Vidal e Pedro por respectivamente Arrascaeta e Bruno Henrique, o que seria, teoricamente, para fazer o Rubro-Negro criar chances que pudessem liquidar o confronto. Mas como dito, o grande erro de Sampaoli, desde o começo, foi manter Wesley em campo, pois parecia evidente que na próxima falta seria fatalmente expulso, o que ocorreu aos 25. Na cobrança, Oroz colocou no ângulo direito e empatou: 1 a 1.
Veja aqui as atuações do Flamengo contra o Racing
O Racing partiu para cima, e a sua vitória era questão de tempo, tal a mudança de rumo da partida, dada também a exigência das arquibancadas. Saliadarre ganhou um presente de Fabrício Bruno e chutou na trave. E o jogo era curioso mesmo, pois contrariando as expectativas, o time argentino voltou a se encolher, e chegou a proporcionar excelente oportunidade a Thiago Maia, que na ânsia de marcar um golaço, também acertou o poste.
E a coisa ficou assim. No fim das contas, um resultado justo, dada a incompetência de ambos os lados. Mas que dava para o Flamengo, isso dava.
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