Flamengo 8 a 2 no Maringá pela Copa do Brasil. Pois é. Escrevemos aqui, no último dia 13, sobre o duelo de ida. “Na realidade, o Maringá bobeou, pois considerou o resultado excelente e não tentou ampliar, exagerando em firulas, o que poderá causar problemas ao time no jogo da volta”. É isso. O time paranaense teve a grande oportunidade de decidir o confronto em seu estádio, quando teve tudo a favor, inclusive o fato de enfrentar o Rubro-Negro no dia seguinte ao adeus abençoado do pior treinador da história.
Pois o grande mérito do caminhante argentino foi evitar a invenção da roda, escalando de maneira correta, e fazendo a equipe carioca jogar ao estilo simples, como sabe, com muitos toques de bola, criando chances em sequência. Assim, o Flamengo marcou quatro vezes até o intervalo, com Thiago Maia, Pedro, Gabriel, cobrando pênalti, e Gérson. Mas o problema é aqui sofreu um gol – de Fabrício Bruno, contra – e, apesar da intensidade, foi obrigado a adiar a decisão para a etapa derradeira.
E o grande mérito do Rubro-Negro, ou dos atletas, foi procurar enfiar gols do começo ao fim, sem tréguas, apesar dos sustos que levou, deixando o resultado geral parcialmente indefinido em dois momentos. No segundo tempo, Pedro fez mais três, com Éverton Cebolinha, para o vencedor, e Bruno Lopes, do Maringá, completando.
Gerson, Gabi e Pedro: brilho na goleada do Flamengo
Gérson, que trouxe enfim o futebol de Marselha, Gabriel, um dos grandes jogadores de todos os tempos no Flamengo, decidindo jogos e títulos, e Pedro, pelos gols, abusaram da bola.
Parece brincadeira, mas o Flamengo fez apenas a sua obrigação. Embora procure mostrar um bom futebol, e tenha brigado por mais de uma hora, o Maringá é uma equipe distante do primeiro nível no Brasil. Vem chubo quente pela frente. E é necessário cair na real.
A crônica vai de presente para Vitor Pereira. Oito poderão afundar a caravela que o conduz de volta ao país colonizador.
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