O Flamengo venceu o Vasco. 1 a 0. Na realidade, qualquer dos clubes poderia vencer, pois no conjunto da obra houve um evidente equilíbrio, que produziu uma boa partida. De briga até o fim, pois as equipes não lembraram em momento algum a mediocridade dos últimos tempos. Nem o Flamengo dos gênios Vitor Pereira e Jorge Sampaoli – que deus os tenha em maus lugares – nem aquele Vasco conformado com os péssimos resultados. O Rubro-Negro, na prática, e sem os jururus, ainda é melhor sob o aspecto técnico.

O Flamengo começou ligeiramente retraído, apostando em contra-ataques. Mas aos poucos deixou o jogo equilibrado, e acabou superando o Vasco nos dez minutos derradeiros da primeira etapa. Criaram pelo menos três oportunidades, duas em cobranças de falta quase na risca da área, ambas desperdiçadas, e uma escaramuça – essa é dos tempos do amadorismo – no finzinho, quando o Rubro-Negro, em três ocasiões consecutivas no mesmo lance, acertou o alvo, e a zaga contrária, atenta, evitou o pior. Pouco antes do apito derradeiro, Gabriel Pec quase marca, em conclusão desviada para escanteio. Até aqui, os times travaram um bom duelo, pois, cada qual em sua estratégia, visou basicamente a vitória.

Gerson celenra o gol que decide a vitória do Flamengo sobre o Vasco – Foto: Paula Reis / CRF

Flamengo chega ao triunfo

A partida recomeçou sem substituições, como previsto, dada a produtividade de ambos no primeiro tempo, e a busca pelo gol continuou, cada qual ao seu estilo, o Flamengo com maior objetividade, e o Vasco, menos freqüente, embora também disposto a marcar, o que deixava o placar absolutamente aberto, sem favoritismo. Aos 19 minutos, Tite trocou Pedro por Gabriel, e logo em seguida, em jogada relâmpago, Vegetti cabeceou para ótima defesa de Rossi.

E eis que o time de São Januário cresceu, pois o da Gávea passou a errar a saída da bola, duas vezes com Gérson, oferecendo espaço demasiado para a construção do rival. Pois quando todos lamentavam a saída de Bruno Henrique, questionável, o Flamengo acertou o contra-ataque dos sonhos, e no cruzamento de Gabriel, o zagueiro Léo Pelé desviou para Gérson – de quase vilão a herói – emendar no canto esquerdo: 1 a 0.

Sem qualquer motivo para tal, o Rubro-Negro recuou, entregando o campo ao Vasco, que sem alternativa, entre outras mudanças nas duas equipes, partiu sem tréguas em busca do empate, criando cenário de grande contra pequeno, até porque o Flamengo não segurava a bola, e o adversário jamais desistiu, restando apenas, cumpridos os acréscimos, a certeza de que a transformação das equipes, para muito melhor, é claro, ficou evidente.

Com a derrota do Atlético Mineiro, 1 a 0 para o Cruzeiro, o Flamengo teve o domingo dos sonhos.

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