Alexandre Vidal / Flamengo
O Flamengo estreia na Libertadores desta temporada na quarta-feira (5), às 19h (de Brasília). Na altitude de Quito (2.850 metros), no Equador, o Mais Querido enfrentar o Aucas, atual campeão equatoriano. Em resumo, os jogadores do time brasileiro sabem da dificuldade que encontrarão na primeira rodada jogando acima do nível do mar. No entanto, não restam experiências recentes na altitude para os atuais atletas do Flamengo.
No início deste ano, o Flamengo foi até Quito enfrentar o Independiente del Valle pelo jogo de ida da Recopa Sul-Americana. Com muita dificuldade em campo, perdeu por 1 a 0. Além disso, anteriormente, o Mais Querido também encontrou dificuldades jogando na altitude. Dessa forma, jogando na altitude de Quito, o Flamengo tem três derrotas, um empate e uma vitória.
O empate foi contra o Independiente del Valle, mas pela Recopa Sul-Americana de 2020. Na época, treinado por Jorge Jesus, o Rubro-Negro arrancou um empate por 2 a 2. Na véspera do jogo contra o Aucas, o lateral-esquerdo Filipe Luís relembrou esse duelo contra o time equatoriano e citou a dificuldade do time brasileiro na partida.
“Foi muito difícil. Começamos o jogo perdendo, viramos, mas eles empataram no fim com um gol de pênalti. O 2 a 2 foi um resultado completamente enganoso, um jogo super difícil. A gente tentava pressionar e não conseguia. Eu lembro da sensação de olhar para os companheiros da linha de marcação atrás e não conseguir nem falar. Sofrimento demais”, disse Filipe Luís, ao “Globo Esporte”.
“Foi o jogo mais complicado de todos. Acabamos saindo de lá vivos e em casa vencemos por 3 a 0 e fomos campeões da Recopa. Foi bom, foi especial, mas só quem jogou aquele jogo sabe o sofrimento que foi (risos)”, completou o lateral.
Filipe Luís citou que Jorge Jesus chegou a reclamar com os seu jogadores por eles não fazerem o que ele queria em campo, justamente pela dificuldade em razão da altitude.
“Lembro de muitas discussões até com o Jorge Jesus na época porque a gente não estava fazendo o que ele queria, mas é que não dava. Fisicamente não dava. A gente não estava conseguindo, a gente não chegava, e ele não aceitava. A partir daquele jogo ele entendeu o que era jogar mesmo na altitude e sentir a dificuldade da altura”, afirmou.
Veja como foi a última partida do Flamengo em Quito pela Libertadores
“No começo do jogo você até se sente bem. Nos 10 primeiros minutos parece que você está bem. Conforme você não vai mais recuperando, o fôlego não vai vindo… Você se esforça, vai na linha de fundo para cruzar e não recupera. Aí você faz esforço sobre esforço. Parece o momento em que a sua força acaba. Minha sensação é que eu não tinha força para fazer as minhas jogadas. E aí o jogador adversário que está, sim, adaptado à altitude, vai com muito mais leveza e mais facilidade. Leva a bola com a força, e eu sinto que tenho que fazer muito mais força para qualquer tipo de jogada.”
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
O atacante Lamine Yamal, da Espanha, agitou as redes sociais ao publicar um story embalado…
O Brasil retorna, nesta sábado, às 22h (de Brasília), ao Allegiant Stadium, em Las Vegas,…
A morte de Martha Paola Salcedo, irmã do jogador mexicano Carlos Salcedo, ganhou uma nova…
O novo técnico do Liverpool, Arne Slot, participou, nesta sexta-feira (5), de sua primeira entrevista…
Após entrarem na Justiça contra o Corinthians, os atacantes Gustavo Mosquito e Arthur Souza não…
O Palmeiras tem como grande sonho neste momento a contratação do atacante Gabigol. O jogador…
Este site usa Cookies para melhorar a experiência do Usuário!