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Rodrigo Caio rasgou elogios a Paulo Sousa pela postura do treinador durante o período em que se recuperava de uma infecção na região dos pontos do joelho direito. Convidado da FlaTV na última quinta-feira, o zagueiro do Flamengo frisou que o Mister é “um ser humano que pensa no próximo” e lembrou que não recebeu a mesma atenção de um técnico quando ainda defendia o São Paulo.

Rodrigo Caio estreou na temporada na última quarta-feira – Gilvan de Souza/Flamengo

“Ficou muito marcado para mim quando ele (Paulo Sousa) foi me visitar. Isso aí é uma atitude de um ser humano que pensa no próximo. Já tive várias lesões e já passei por várias questões de treinadores. De treinador (Aguirre) na verdade”, disse Rodrigo Caio.

“Tive uma lesão no pé, fiquei três meses parado, e o treinador não foi uma vez na fisioterapia me dar um abraço ou me perguntar como eu estava. Isso é uma situação difícil porque ali é o momento de maior tristeza do atleta. Você está machucado, e nessa ocasião eu estava brigando por uma vaga na Copa do Mundo. Me machuquei duas semanas antes da convocação final”, completou.

Rodrigo Caio foi capitão e titular diante do Altos – Gilvan de Souza/Flamengo

Vale lembrar que Rodrigo Caio precisou ser internado no dia 2 de janeiro deste ano por causa da infecção nos pontos e teve alta apenas no dia 15. Neste período, ele passou por uma punção para a retirada de líquido do local, que estava inchado e, consequentemente, comprometia os movimentos articulares.

“Quando soube que o Mister ia até o hospital para me dar um abraço, eu nem o conhecia, e ele nem me conhecia, tinha acabado de chegar. Foi lá me dar um abraço e me falar uma palavra: ‘Força’. Para mim, isso teve um significado imenso. Primeiro de você olhar para aquela situação e falar: ‘Ele se importa comigo, ele está indo me dar uma palavra de apoio e conta comigo'”, contou Rodrigo Caio.

“E aí dá um ou dois dias, ele (Paulo Sousa) me liga: ‘E aí, Rodrigo, como você está? Fica firme, saiba que tudo vai dar certo, que Deus está ao seu lado e que a gente está aqui na torcida para que você esteja o quanto antes conosco’. Isso, para mim, é uma atitude de um ser humano com coração muito bom. Quando a pessoa está num momento desse, ela está derrubada e precisa de uma mão. E ele me deu a mão nesse momento. E em todos os momentos em que estive no CT ele sempre estava perguntando. Isso não tem preço e, sem dúvidas, ficou muito marcado”, concluiu.

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