Análise: Fla tenta, mas sem Jesus não há Libertadores

A raça argentina do Racing encarou um forte Flamengo – mas sem Jorge Jesus. Rogério Ceni tenta, o time é bom, mas, não está fluindo. Os erros individuais pesam. Rodrigo Caio expulso por falta boba, Vitinho perdendo oportunidades claras e virando rei dos memes, mais uma vez. Éverton Ribeiro tem a chance de cabecear para o gol e dá um passe para o meio da área? Não. Assim não.

O Racing é rápido. Soma-se o fato de que, em nove jogos seguidos, o Flamengo levou gol. E o problema maior é não fazer. A Libertadores era a principal competição para os cariocas. Teve azar também. Gabigol não jogou.

O Flamengo teve um 2019 maravilhoso, um ano de sonho, só ficou faltando o Mundial. As glórias com Jesus foram muitas e inesquecíveis. Por isso, a saudade. Saudade que clama pelo português, que preferiu voltar para casa.

A cabeçada de Bruno Henrique foi certeira, mas a defesa de Arias foi no reflexo. Pouco depois, mais uma. Time argentino é time argentino. A velha catimba, sabem ganhar tempo. O goleiro, além de fechar o gol, enrolou bastante.

Vitinho seguia em campo. Arrascaeta saiu. Por que, Rogério?

Calma. Será que iria brilhar a estrela do técnico?  Ele colocou Diego. Bruno Henrique bateria o escanteio que ele mesmo conseguiu, mas Diego foi lá e caprichou. Na cabeça de Arão, que voou como um Sayajin, com cabelos de fogo. Essa foi indefensável. Na costura. Gol do Mengão.

Desânimo no Racing. Explode em alegria a Nação Rubro-negra.

Nos pênaltis, Rogério Ceni deu as dicas. Diego Alves quase pegou uma… Teve disputa e emoção.

Arão foi o herói do empate, mas deu para perceber seu nervosismo na hora do pênalti. Respirou fundo e bateu. Arias pegou.

Por fim, Flamengo fora da Libertadores. O atual campeão. A grande aposta do SBT. Sem Jesus está difícil, mas a vida precisa seguir.