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Flamengo tem o desafio de não tomar gols para avançar na Libertadores

Para o Flamengo se classificar às quartas de final da Libertadores basta não tomar gols do Racing, da Argentina, na próxima terça-feira (1º/12), no Maracanã. Simples, não? Nem tanto. Afinal, o time carioca só deixou um estádio sem ser vazado este ano em 16 oportunidades das 53 partidas disputadas na temporada. Foram 60 bolas em suas redes. O técnico Rogério Ceni, por exemplo,  ainda não sabe o que é isso nos cinco jogos em que comandou o time rubro-negro e já percebeu o drama.

O técnico Rogério Ceni tem o desafio de  acertar a defesa do Flamengo – Alexandre Vida/ Flamengo

“Esse gol que tomamos teve mais valor do que os três que fizemos”, chegou a declarar o técnico sobre o gol do Coritiba, na vitória rubro-negra de 3 a 1, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, a única até hoje sobre seu comando.

O problema é antigo. Seu antecessor, o catalão, Domènec Torrent, só sentiu este gostinho em cinco jogos: nas vitórias de 1 a 0 sobre o Santos e o Coritiba e nos 3 a 0 sobre o Sport, todos pelo Brasileirão; nos 4 a 0 no Independiente del Valle, pela Libertadores, e n0 1 a 0 em cima do Athetico-PR pelo jogo de ida da Copa do Brasil, a última partida em que o time não sofreu qualquer gol.

Já sobre o comando do idolatrado Jorge Jesus, o Flamengo não foi vazado em nove dos 22 jogos deste ano. Com isso, para as 16 partidas sem sofrer gols faltam duas: foram as dirigidas pelo técnico do sub-20 Maurício de Souza no Campeonato Carioca. Uma delas, por sinal, é o único 0 a 0 do time rubro-negro em 2020 – contra o Macaé no Maracanã.

Em vantagem depois do 1 a 1 conquistado, na terça-feira passada, em Avellaneda (o gol fora de casa vale como critério de desempate), pelo sim, pelo não, Rogério Ceni terá pela primeira vez uma semana para acertar a zaga para a partida de volta da Libertadores, fato raríssimo nesta temporada de pandemia e que Domènec Torrent só teve uma vez em dois meses de trabalho. Aliás, o catalão foi demitido após sofrer duas goleadas, dizia que preferia ganhar de 4 a 3 do que de 1 a 0 e nunca conseguiu acertar a defesa rubro-negra.

Com o fantasma das boas atuações de 2019 sobre a cabeça, Ceni precisará de todo o seu conhecimento para afastar a insegurança da defesa, que tem entregado o ouro nos últimos jogos.

“Quando  você tem jogadores talentosos na frente é natural ter falhas maiores no setor defensivo. Não vou apontar um jogador ou outro. Nós temos que ter tempo para treinar”, comentou ele. Agora, ele terá dias livres o Ninho do Urubu. Mas só na terça-feira que vem no Maracanã saberemos se serão suficientes. Afinal, neste jogo a melhor defesa poderá ser a defesa.

Editor Jogada 10

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