“Posso dizer tranquilamente que considero encerrado o meu ciclo esportivo que Deus me proporcionou”. A declaração não é de alguém que está se aposentando como jogador ou de um treinador em fim de carreira. Mas, sim, de Zico. E tem uma explicação. O atual diretor técnico do Kashima Antlers, no Japão, viveu na noite deste sábado (3/7) – ou domingo, pelo fuso horário japonês – uma experiência que ainda faltava em sua longa carreira vitoriosa. Ele pôde, finalmente, carregar uma Tocha Olímpica. O Galinho participou do revezamento que celebra a realização das Olimpíadas de Tóquio. E a cidade de Kashima, onde Zico é um ídolo incontestável, vai ser palco de uma das semifinais da competição masculina de futebol.

Zico carrega a tocha olímpica no Japão. Nos Jogos do Rio, ‘não se lembraram’ do maior ídolo do Flamengo para o revezamento – Divulgação

Nas redes sociais, Zico agradeceu pela oportunidade, lembrando que, em 2016, foi preterido no revezamento da tocha nos Jogos Olímpicos do Rio.

“Hoje é um dia inesquecível em minha vida. Depois que meu país e minha cidade me negaram a oportunidade de carregar a tocha olímpica, hoje realizei meu sonho. Agradeço ao Kashima Antlers, à cidade de Kashima e ao Japão por terem me dado esta chance”.

No evento, Zico compartilhou a emoção com ex-companheiros de jornada.

“Corri junto com jogadores com quem atuei, como Honda, e que eu dirigi, como Nakata Koji, Takayuki e Narahashi. Estou emocionado e posso dizer que considero encerrado meu ciclo esportivo que Deus me proporcionou. Agradeço pelas mensagens de carinho e ao povo japonês pelo respeito e pela gratidão à minha dedicação ao futebol do país”, declarou Zico, que foi um dos responsáveis pela introdução do futebol no Japão, treinando a seleção nacional entre 2002 e 2006.

O revezamento da Tocha Olímpica terminará no Estádio Olímpico de Tóquio no próximo dia 23/7, quando haverá a cerimônia de abertura dos Jogos.

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