Impressionou no Flamengo o time jogando sério do começo ao fim. Já nos acréscimos, ainda cercava a retaguarda do adversário. Quanto ao Vasco, levando-se em conta o que mostrou na segunda etapa, difícil explicar os motivos que o levam a brigar contra o rebaixamento. Não houve, na prática, uma superioridade absurda do vencedor, 2 a 0, Gabriel e Bruno Henrique, mas sai vitorioso quem faz, efetivamente, os gols. Com o resultado, o Flamengo diminuiu em dois pontos, 66 a 64, a vantagem do Inter na liderança. E continuou sonhando com o octa.
O Vasco, no comecinho, até sugeriu que poderia manter o padrão de igualdade, o que poderia até ser uma estratégia – ninguém ouviu as instruções de Vanderlei Luxemburgo no vestiário. Mas é fato que foi recuando gradativamente, e passou a apostar nos contra-ataques, deixando que o Flamengo tivesse a posse da bola. A marcação até que era eficiente. Tanto que o Rubro-Negro encontrava dificuldade para criar oportunidades. O problema do Vasco é que o time não acertava a saída – lenta e sem consistência – o que permitiu ao adversário rondar a grande área até costurar o lance que terminou em pênalti. Felipe Luiz cruzou e Arrascaeta cabeceou para Bruno Henrique, que foi empurrado por trás pelo lateral Léo Matos, e Gabriel cobrou a infração para abrir o placar. Como foi possível observar, pelo comportamento dos árbitros, e do comentarista do setor, na TV, expulsar, ou não, era questão de interpretação.
Uma curiosidade sobre Luxemburgo: o técnico reclamou com Raphael Claus que o Flamengo cometia as chamadas “faltas táticas” em sequência, para impedir os contra-ataques de seu time, mas fez três mudanças no intervalo – entraram Carlinhos, Juninho e Ygor Catatau – para o Vasco ganhar, efetivamente, poder ofensivo. Na realidade, havia ocorrido algo próximo, no Fla-Flu, quando o Tricolor jogou o primeiro tempo encolhido, e foi para cima, na segunda etapa, até virar o jogo. Pois o Vasco voltou com postura de time grande, como deve ser, e o Flamengo percebeu que a vantagem de apenas um gol poderia ser pequena. Assim, o jogo ficou equilibrado, e completamente indefinido.
A propósito, não seria exagero dizer que o time de Luxemburgo parecia mais próximo do gol, daí a entrada de Thalles Magno no lugar de Léo Gil. O de Rogério Ceni não conseguia acertar o último passe. Em uma tentativa de resolver o problema, o técnico rubro-negro lançou Gomes, para ampliar a marcação, e Vitinho, sempre um fenômeno – para o bem ou para o mal. Não necessariamente pelo ingresso da dupla, mas Éverton Ribeiro cobrou escanteio e Bruno Henrique fez 2 a 0 na cabeçada. O Vasco, no entanto, não jogou a toalha. Continuou brigando. Mas o fato de o Flamengo mostrar seriedade acabou impedindo que a equipe de Luxemburgo conseguisse reagir. Na realidade, se o Flamengo jogasse sempre assim, já seria campeão faz tempo, sem críticas e sem sofrimento.
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