Presidente do Real Madrid e da Superliga Europeia, Florentino Pérez destacou o caráter messiânico do movimento de clubes que se insurgiu contra a Uefa para criar um campeonato próprio.

“A Superliga vai salvar o futebol. Os clubes perderam 5 bilhões de euros (R$ 33,2 bi). O Real Madrid, quase 400 milhões (R$ 2,6 bi). Se os grandes perdem dinheiro, os médios e pequenos fecham. Estamos em uma pirâmide. A pandemia acelerou o processo de ruptura. Há dois anos estamos conversando”, afirmou o mandatário, em entrevista ao “El Chiringuito de Jugones”, programa mais popular do segmento na televisão espanhola.

Florentino avisou para os pequenos/médios não se preocuparem: 65% das receitas da Superliga ficarão com os 15 clubes fundadores. O resto será dividido entre os cinco convidados e as demais agremiações esportivas dos países envolvidos, aquelas, inclusive, que estão fora da confraria dos ricaços.

O presidente considera que a Champions League tornou-se um torneio desinteressante para o público consumidor, sobretudo para os mais jovens. E até ironizou o novo formato da competição, aprovado na segunda-feira e em vigor a partir de 2024-2025.

“Até 2024 os clubes estarão mortos”, disse, não escondendo um sorriso de canto de boca.

 

 

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