Presidente do Real Madrid e homem forte da Superliga, Florentino Pérez voltou a defender o projeto, mesmo com o desembarque dos clubes ingleses (Manchester City, Manchester United, Chelsea, Tottenham, Arsenal e Liverpool). Nesta quarta-feira (21), foi a vez de Juventus, Milan, Inter de Milão e Atlético de Madrid pularem fora do barco. Por ora, restaram apenas os Merengues e o Barcelona.

A proposta de ampliação da Champions para 2024-25 não satisfaz o mandatário do Real Madrid.

“Se nada fizermos, estaremos mortos em 2024. A Uefa parece que deseja nos ver mortos. Com o seu monopólio, a Uefa não quer mudar nada porque tem os seus privilégios. O Real Madrid tem uma responsabilidade histórica: mudar, no tempo oportuno, a realidade do futebol, que está a morrendo aos poucos”, afirmou.

Florentino vê a reunião dos ricaços europeus como um ato de solidariedade aos mais desfavorecidos.

“Alguns dizem que os ricos querem ser ainda mais ricos e deixar os pobres mais pobres. Mas é exatamente o oposto. Ao gerar mais receita, podemos ser mais solidários. Atualmente, a Uefa distribui 100 milhões de euros (667,8 milhões) através do mecanismo de solidariedade. Nós, desde o início, teríamos mais de 400 milhões (R$ 2,6 bilhões). Quando há mais dinheiro, podes ser mais solidário”, acrescentou.

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