Fluminense 4 x 1 Flamengo. Um passeio como raros em mais de um século. É o evidente e merecido campeão. Não havia mistério: Vitor Pereira não ganhará nada, como dito aqui nos últimos quatro meses, em todas as ocasiões. Os comentários jamais foram realizados por algum curioso. Mas de alguém que vê futebol faz mais de 60 anos. Aliás, saibam que essa crônica – à exceção, é claro, do placar, e bastou acrescentá-lo – ficou pronta na sexta-feira passada.

Flamengo cai de quatro para o Fluminense. Vitor Pereira, esse gênio d’além mar, será demitido. Mas não estará triste. Sairá ainda mais milionário – Mailson Santana/Fluminense

E a propósito, é difícil alguém ter a coragem para uma afirmação dessas, sem medo de errar. É o nome de quem diz que está em jogo. Só é possível para quem conhece o assunto. Em duas colunas, ambas com pouco mais de três meses, antecipamos a tragédia previsível com a contratação de Vitor Pereira. O gênio d’além mar, e a possibilidade de título carioca para o Fluminense. Basta rever o que foi escrito em 24 de dezembro de 2022 e em 6 de janeiro de 2023. Leiam. Não se trata de exercício de futurologia. Basta conhecer um pouquinho de futebol.

Vitor Pereira e os responsáveis

Vale lembrar ainda que a culpa não recai apenas sobre esse protótipo do país colonizador. Mas de diretores, que o trouxeram, de torcedores ingênuos, que acreditam em raça, amor e paixão. E, também na imprensa irresponsável, que dá corda a um sujeito desses, e medrosa, que não diz a verdade, ou o que pensa, para não perder o emprego.

O Fla-Flu de domingo passado, 2 de abril, foi atípico. O Flamengo não mostrou nada de fantástico. O fato é que deu tudo errado para o Fluminense. Não faz quatro dias e dissemos aqui que o Tricolor não poderia jogar tão mal em duas ocasiões consecutivas.

Vamos ressaltar pela última vez, e isso é promessa, pois a paciência para tal acabou. O que resta é a demissão de Vitor Pereira, o estrategista das batalhas perdidas, que entregou o Mundial de Clubes a um clube da Arábia Saudita. O compatriota de Pedro Álvares Cabral perdeu cinco títulos em três meses. Não há precedente nos 111 anos da história do futebol do Flamengo.

Só haverá um consolo: a saída desse imbecil salvará o que resta da temporada. Mas não pensem que o gajo está triste. Pelo contrário. Sairá milionário e está se lixando para o Flamengo, com o qual jamais teve qualquer ligação, e não tem nenhuma noção do que o clube representa, dentro e principalmente fora do campo.

Vamos agora à verdadeira reconstrução.

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