O Fluminense anunciou o empréstimo do atacante Willian Bigode ao Athletico até o fim da temporada. O camisa 17 pediu para deixar o clube carioca e chega à Curitiba nesta terça-feira (21) para realizar exames médicos. Caso receba o aval da equipe médica, assina o contrato com o Furacão.
Aliás, o atacante foi uma grande ausência nos treinos do Tricolor, na última semana. Como não participou de nenhuma atividade, consequentemente ficou fora da lista de relacionados para o duelo com o Volta Redonda.
A propósito Willian estava em São Paulo, contribuindo com depoimentos devido a uma polêmica envolvendo seus ex-companheiros de Palmeiras e investimentos em criptomoedas. Bigode conseguiu a liberação com a diretoria do Fluminense para resolver questões particulares, conforme informou o clube.
O camisa 17 chegou ao Tricolor no início da última temporada, mas nunca se consolidou na equipe. Em 2023, ele perdeu espaço no elenco, mas vinha sendo uma opção útil para Diniz no início de temporada. Afinal, em 12 compromissos do Fluminense, o atacante, de 36 anos, saiu do banco de reservas em cinco oportunidades. O atacante só não chegou a balançar a rede dos adversários.
Em sua passagem pelo clube das Laranjeiras, Willian participou de 57 jogos, anotando seis gols e cinco assistências.
O Fluminense FC informa que o atacante Willian Bigode foi liberado, a seu pedido, para acertar sua transferência para o Athletico, que procurou o Fluminense solicitando o jogador. pic.twitter.com/tuCL04ySyA
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) March 20, 2023
Entenda o caso em que o atacante do Fluminense está envolvido
Em 2020, quando eram companheiros de Palmeiras, Bigode indicou o investimento em criptomoedas ao meio-campista Gustavo Scarpa e o lateral-direito Mayke. O primeiro investiu R$ 6,3 milhões enquanto o segundo aplicou R$ 4,5 milhões. A promessa era de um retorno de 3,5% a 5% ao mês. Contudo, algo que nunca ocorreu.
Ambos pediram o ressarcimento dos valores, mas sem sucesso. Dessa forma, tanto Scarpa como Mayke registraram Boletim de Ocorrência e citaram o camisa 17 do Fluminense como intermediário.
Assim, os dois apontam uma empresa de Bigode ligada ao episódio, WLJC Consultoria e Gestão Empresarial. Essa companhia possui uma parceria com a “Xland Holding Ltda”, especializada em aplicação de capital. Exatamente onde foi feito o aporte.
Através das redes sociais, o atacante do clube das Laranjeiras se pronunciou e também se declara vítima do golpe. Inclusive, Willian afirma ter perdido R$ 17,5 milhões no caso.
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