0
Arthur foi um dos destaques da base do Fluminense - Foto: Mailson Santana/FFC

O Fluminense encaminhou a venda do meia Arthur, de 19 anos para o Wydad Casablanca, do Marrocos. O jogador viajará na próxima quinta-feira para realizar exames médicos e assinar contrato. Vale lembrar que as negociações começaram antes de o jogador ser acusado de injúria racial durante um jogo do Sub-20.

Wydad Casabalnca ofereceu cerca de US$ 1,5 milhão de dólares (aproximadamente R$ 8,2 milhões na cotação atual) por 50% dos direitos econômicos do jogador.

O clube marroquino, aliás, vai disputar o Mundial de Clubes de 2025, já que conquistou a Liga dos Campeões da África na temporada 2021/22, interrompendo a dinastia do Al-Ahly, do Egito. O clube tentou, inicialmente, o empréstimo do atleta, que tem contrato até fevereiro de 2026, mas logo optou pela contratação em definitivo.

Acusação de injúria racial

Durante a partida contra o Madureira, no último sábado (14), em Conselheiro Galvão, pelas quartas de final do Campeonato Carioca sub-20, o jogador recebeu a acusação de injúria racial. Assim, o atleta compareceu à 29ª DP, em Madureira, para prestar depoimento. Em meio à confusão, Arthur teria chamado um gandula de “escravo”.

O jogador do Fluminense negou as acusações e alegou que disse “tu é fraco”. Já o clube se colocou à disposição das autoridades para “pleno esclarecimento dos fatos” e reforçou a luta contra todo tipo de preconceito. O volante Edilson, do Tricolor Suburbano, defendeu o profissional.

“O Fluminense acompanha de perto o caso envolvendo o atleta Arthur e informa que se colocou à disposição das autoridades para o pleno esclarecimento dos fatos. O clube reforça seu veemente posicionamento contra o racismo e reafirma que luta incansavelmente contra todo tipo de preconceito no futebol e na sociedade em geral”, informou o clube.

Por fim, a possível saída pode abrir espaço para Riquelme Felipe e Isaque, ambos da equipe sub-17, subirem de categoria e terem mais espaço.

Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads,  TwitterInstagram e Facebook.

Comentários