Roberto Assaf

Fluminense estava com a cabeça em Barranquilla

O Fluminense manteve a vantagem de obter dois resultados iguais para o próximo jogo com a Portuguesa, e, com o 1 a 1 do Luso Brasileiro, está perto da vaga para a decisão do Estadual. Fosse o time titular completo, disposto a matar o duelo, provavelmente teria liquidado. Pois é. O Fluminense, a exemplo dos demais brasileiros, apanhou a doença da Libertadores, e assim sendo, o hábito de escalar reservas e juniores em partidas que valem classificação em campeonatos importantes. Alguns titulares são “preservados” para as “batalhas” da competição continental. Saiba, você que é tricolor, que será mais fácil derrotar o Junior, em Barranquilla, notadamente de casa vazia, dada a fragilidade do time colombiano. Procure um teipe e confira. Outro drama do futebol atual é lançar meninos imberbes para forçar a venda para o exterior. Muitos não jogam nada, mas têm ótimos empresários, e acabam saindo.

Voltando ao jogo. O Fluminense começou bem, buscando o gol, mas Paulo Henrique Ganso meteu o braço na bola aos 12 minutos, e a Portuguesa fez 1 a 0, com Chay, na cobrança do pênalti. Dois pesos e duas medidas. Se não houvesse o VAR, como ocorreu na primeira fase do Estadual, o árbitro não teria marcado a infração. Logo, parecem dois esportes com regras distintas. Em vantagem, o time da Ilha recuou, e só não sofreu o empate porque o das Laranjeiras desperdiçou várias oportunidades. Vamos repetir: o treinador tortura a si e ao torcedor, pois faz o contrário: escala o tais “alternativos”, o que é de uma ignorância sem par, dado que o desgaste, caso seja necessário utilizá-los, será maior. O confronto vai ficando mais difícil a cada espaço de tempo, e cansativo para quem a obrigação de ganhar. Não há explicação para guardar o que há de melhor quando o seu próximo compromisso será quinta-feira à noite.

Daí, veio o segundo tempo, no qual a expectativa era óbvia, até pelo que se viu antes do intervalo, ou seja, a virada do Fluminense. A propósito, timer pequeno é uma tragédia. Chay entrou livre, e poderia rolar para dois companheiros, e decidiu chutar. A bola do jogo. O goleiro defendeu. E o castigo veio em seguida. A bola bateu na mão de Diego Guerra, e a exemplo do primeiro gol, graças ao VAR, o árbitro assinalou pênalti, que Abel Hernandez cobrou para empatar.

A Portuguesa, que sonhava com o improvável, e que tem um bom time, apostou em marcar o segundo gol, correndo, é claro, o risco de ocorrer o contrário. Os treinadores fizeram vaias substituições, e a Lusa continuou brigando muito, sem encontrar uma solução. Ao Fluminense, que parecia curiosamente conformado com o resultado, restava acertar um contra-ataque. E eis que no fim, fortes emoções, lá e cá. Que não deu em nada. Domingo, Dia das Mães, tem mais.

Leo Pereira

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