Inegável que os muitos desfalques por causa do surto de Covid-19 contribuíram, mas a realidade é que o Fluminense voltou a ter dificuldades ofensivas. Não à toa que a equipe do técnico Odair Hellmann igualou o seu pior desempenho na temporada.
Assim como em junho, no retorno do futebol após a paralisação em função da pandemia, o Fluminense chegou a três jogos sem balançar redes adversárias. O desempenho atual só é um pouco melhor porque, no período, fez um gols a mais.
Em junho, o Fluminense ficou três jogos seguidos sem fazer gol, contra Volta Redonda (0 a 3), Macaé (0 a 0) e Botafogo (0 a 0), e desencantou no empate de 1 a 1 com o Flamengo, todos no Estadual. No Campeonato Brasileiro, o time de Odair não balançou as redes de Grêmio (0 a 1) e Palmeiras (0 a 2), e marcou duas vezes contra o Internacional (2 a 1), passando em branco com o RB Bragantino (0 a 0).
No meio do ano, o Fluminense, além de voltar de um longo período de inatividade, ainda buscava uma forma de jogar, voltando a fazer gols após mudança no esquema. Agora, o maior problema é a grande quantidade de desfalques. Ainda assim, não é o único. Agora, o Fluminense tem enorme dificuldade para criar jogadas. Tanto que, nestes últimos quatro jogos, o Tricolor só teve, além dos dois gols contra o Inter, uma grande oportunidade, segundo o site de estatísticas ‘SofaScore’.
Fluminense terá titulares de volta
Além disso, as jogadas de bola parada, responsáveis por três dos últimos cinco gols, também não funcionaram tão bem recentemente. Para completar, o artilheiro Nenê, com 19 gols na temporada, não marca há cinco jogos. O meia de 39 anos vinha sendo uma válvula de escape ofensiva, garantindo gols em jogos difíceis.
Entretanto, para o duelo contra o Athletico-PR, os tricolores esperam uma virada nesse desempenho. Isso porque terá dois retornos importantes no ataque. Recuperado de Covid-19, o meia Michel Araújo pode ajudar o meio de campo a criar mais. E centroavante Fred, de volta após torção no tornozelo direito, tem tudo para contribuir na frente.
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