Fluminense

Fluminense já deu meia volta ao planeta para jogar esta Libertadores

A Libertadores ainda está na terceira rodada da fase de grupos, mas o Fluminense tem milhagem para dar e vender, literalmente. O Tricolor é o time que mais viajou na competição, isso sem contar com a viagem que ainda fará a Buenos Aires, capital argentina, onde enfrenta o River Plate pela rodada final. Ao todo, o Fluminense percorreu a espantosa distância de 22.772km, um pouco mais do que meia volta ao planeta Terra, ou uma viagem sem escalas Rio-Moscou-Rio. Se falarmos em tempo no ar, os números vão às alturas: são 40 horas e 44 minutos de voo, o equivalente a 27 partidas de futebol!

Delegação do Fluminense sofre com as viagens na Libertadores — Lucas Merçon / Fluminense FC

Depois de estrear no Maracanã com o River Plate, o Fluminense se viu obrigado a viajar para a Colômbia em duas semanas consecutivas. Primeiramente, foi até Bogotá, onde enfrentaria o Santa Fe, mas por causa de restrições decretadas no combate à pandemia, o jogo mudou de local e foi para a cidade de Armênia. No trajeto Rio-Bogotá-Armênia-Bogotá-Rio, a delegação percorreu 9.432km, em 16h36min de voo.

Desta vez, os tricolores encontraram outro obstáculo e o deslocamento foi ainda maior. O time saiu do Rio rumo a Barranquilla, onde enfrentaria o Junior, mas por causa de violentos protestos na Colômbia, por causa da aprovação de uma reforma tributária, a Conmebol decidiu mudar de local o jogo. Nesta quinta-feira (6), os dois times se enfrentam em Guayaquil, no Equador, a 2.351km de distância de Barranquilla. Para piorar, o Fluminense não conseguiu fretar um voo direto do Equador de volta ao Brasil e, desta maneira, terá de retornar a Barranquilla para retornar ao Rio. Nessa aventura Rio-Barranquilla-Guayaquil-Barranquilla-Rio, os tricolores viajarão 13.340km em aproximadamente 24h08min de voo.

Prejuízo no tour pelo continente

Além do desgaste físico e mental, o Fluminense sofreu um duro golpe nas finanças por causa das mudanças de última hora feitas pela Conmebol. A entidade prevê que o time local é responsável por custear o transporte dos adversários em caso de imprevistos, desde que o valor seja limitado a R$ 500 mil. Porém, em nenhuma das vezes a logística oferecida aos tricolores era suficiente para a demanda. Resultado: a diretoria teve de fretar voos para o deslocamento e até o momento já desembolsou R$ 2 milhões na aventura da Libertadores.

Flávio Almeida

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