A vergonhosa derrota por 5 a 0 para o Corinthians, na Neo Química Arena, na quarta-feira (13), é daquelas para ficar marcada no atual elenco. Não é para menos, o Fluminense não perdia por cinco gols de diferença há mais de 15 anos, quando o Paraná fez 6 a 1, pelo Brasileirão de 2005.

Corinthians x Fluminense - Agência Corinthians
Cazares celebra seu gol, para desespero dos jogadores do Fluminense – Agência Corinthians

Desde então, o Fluminense já sofreu cinco gols em outras ocasiões em que demonstrou fragilidade defensiva. Entretanto, nessas partidas o time pelo menos conseguiu balançar redes, diminuindo o placar vergonhoso. Foi o caso da derrota por 5 a 2 para o Atlético-MG, pelo Brasileirão de 2018 ou o 5 a 2 para o América-RN em pleno Maracanã, causando a mais vexatória eliminação do Tricolor na Copa do Brasil, em 2014.

Sofrer cinco gols não é algo tão comum, mas em 2009 o Fluminense chegou a levar duas goleadas, já sob o comando de Cuca. Antes da histórica arrancada para fugir do rebaixamento, o Tricolor  perdeu por 5 a 1 para o Grêmio. E, já na reta final daquele “Time de Guerreiros”, novo 5 a 1 no primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, para a LDU na altitude de Quito.

Para completar, a derrota por 5 a 0 para o Corinthians também ficará na história do clássico. Afinal, é a maior goleada em 113 confrontos entre os clubes.

“A resposta fica até difícil. Fizemos contra o Flamengo um segundo tempo muito bom. E viemos para um confronto direto e não tivemos uma resposta nos dois tempos. Sem dúvida que o sentimento é de muita tristeza. O Fluminense é um time gigante. Nós respeitamos muito o Corinthians, mas não era para tomarmos uma goleada como essa. Foi uma noite para apagarmos da história do Fluminense, mas para tirar muitas lições”, admitiu o auxiliar Ailton Ferraz, que comandou a equipe no lugar de Marcão, com covid-19.

 

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