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Marcão participou a ação do Fluminense na Mangueira e foi trajado com o novo uniforme em homenagem a Cartola - - Marina Garcia / Fluminense FC

O Fluminense promoveu, na noite desta segunda-feira (16), um aulão sobre as histórias de vida de Chico Guanabara e Cartola na comunidade da Mangueira. Nesse sentido, a ação foi conjunta com o Museu do Samba e faz parte do projeto Samba Educa para mais de 60 jovens alunos. O encontro contou também com convidados especiais. Entre eles estão Marcão, membro da comissão técnica do futebol profissional e ídolo do clube, e Layla Silva, professora de história, moradora da Mangueira e tricolor.

Dhaniel Cohen, coordenador do Flu-Memória, e Leandro Carvalho, professor de história e sociologia, ministraram as aulas. Além disso, Nilcemar Nogueira, coordenadora e curadora do Museu do Samba e neta de Cartola, falou sobre o projeto ao site oficial do clube carioca.

Marcão participou a ação do Fluminense na Mangueira e foi trajado com o novo uniforme em homenagem a Cartola – Marina Garcia / Fluminense FC

“O pré-vestibular social Dona Zica leva não apenas a questão do conhecimento escolar, como matemática, física, química… Também trabalhamos identidade, ancestralidade, para saber de onde viemos, como estamos e para onde queremos ir”, explicou Nilcemar.

“A cada turma que se fecha, nós vemos os alunos voltando aqui para dar depoimentos sobre o processo de sua aprovação e sempre falam como, além das matérias de fato, o mais importante que aprenderam foi a questão de pertencimento, identidade, e que isso fez toda a diferença para eles se verem como indivíduos”, completou.

História e desmistificação de fake news

Durante a aula, houve a exibição do vídeo oficial da campanha de lançamento da nova terceira camisa do Fluminense, em homenagem ao Cartola. Depois, foi exibido o quarto episódio da websérie “Herdeiros de Chico Guanabara”, produção original da FluTV, com o tema “Cultura Popular”.

Além disso, aconteceu uma palestra que abordou diversos tópicos. Tais como a cultura popular brasileira, a história do futebol, a cultura de torcida no Rio de Janeiro e a verdadeira história do Fluminense. O clube fez questão de desmistificar crenças perpetuadas no futebol como a fake news que associa o pó de arroz ao racismo.

“É muito importante esse processo que o Fluminense vem fazendo de discutir principalmente, as opressões na sociedade que a gente vive e as adversidades de nosso país. É fundamental para que a gente se veja representado não só na arquibancada, quando olhamos para nossos pares, nossos amigos, mas também por ver o clube fazendo trabalhos de conscientização para a torcida e a sociedade como um todo”, disse a tricolor Angela.

“Trabalhos em conjunto com projetos sociais, como esse aqui, são de fundamental importância para conseguirmos avançar na conscientização dos jovens em prol de um mundo mais justo e igualitário”, completou.

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