As duas derrotas no returno do Brasileirão, para Grêmio (1 a 0) e Palmeiras (2 a 0), não são o único motivo de dor de cabeça da torcida tricolor. O desempenho ofensivo também virou uma preocupação. Afinal, desde julho o Fluminense não ficava duas partidas seguidas sem fazer gols.

Wellington Silva comemorando gol - Campeonato Brasileiro. 19ª Rodada. - Maison SantanaFluminense FC2
Wellington Silva marcou o último gol do Fluminense, contra o Fortaleza – Foto: Mailson Santana / Fluminense

A seca atual é muito diferente de quatro meses atrás. Naquela época, o time de Odair Hellmann retornou da paralisação do futebol em função da pandemia de covid-19. E não marcou em suas primeiras três partidas: perdeu por 3 a 0 para o Volta Redonda e empatou em 0 a 0 com Macaé e Botafogo, todas pelo Campeonato Carioca.

Aquele Fluminense era muito diferente do atual. Ainda tinha Evanilson e, nos dois primeiros jogos, Odair testou a jovem promessa com Fred, o que não deu certo. Com o desempenho ruim, o treinador mudou no esquema para o duelo com o Botafogo. O time não balançou a rede, mas passou a utilizar uma formação mais parecida com a atual, com Dodi virando titular.

FALTA DE CHANCES

Agora, o Fluminense pode encerrar a seca de gols – e evitar igualar a sua pior marca na temporada – contra o Internacional, domingo (22/11), no Beira-Rio. Odair provavelmente não poderá contar novamente com Fred, que torceu o tornozelo direito no aquecimento do jogo contra o Palmeiras.

Mas para acabar com o jejum, o Fluminense precisará criar mais chances. Contra o Palmeiras, por exemplo, o Tricolor não teve oportunidades claras, segundo o site ‘Sofascore’. O mesmo aconteceu contra o Grêmio. E o gol marcado contra o Fortaleza, o último, foi sem querer. Wellington Silva chutou, a bola desviou no zagueiro e entrou.

“Temos que ter mais finalizações perigosas, as nossas no gol foram não tão difíceis para o goleiro adversário. Mas a equipe não deixou de tentar, de impor o jogo”, analisou Odair após a derrota para o Palmeiras.

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