Desde o retorno de Fernando Diniz, o Fluminense evoluiu em campo e segue no G4 do Brasileirão. Com bom futebol e sintonia dentro e fora de campo, o elenco faz questão de exaltar o trabalho do treinador sempre que possível. Em entrevista ao jornal ‘O Globo’, Germán Cano falou sobre a relação com o comandante tricolor.

Cano vive uma temporada especial com muitos gols e sintonia com Diniz no Fluminense – Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

“O Fernando Diniz foi a melhor coisa que aconteceu para todos nós. Portanto, ele muda o pensamento de cada jogador. Muda individualmente. Com a sua maneira de ser e o seu trabalho. Nos ensinou a não desistir nunca. Ficamos sempre tranquilos que tem muitas coisas boas para acontecer. Falou que eu sou um artilheiro nato e as coisas iriam acontecer. No Vasco, sempre tive boa amizade com ele. Muita química. Agora no Fluminense está muito legal”,  disse.

Nesse sentido, o argentino vive sua melhor temporada na carreira e já estufou a rede em 34 oportunidades. Com isso, igualou a melhor fase artilheira de Fred no clube, em 2011. De acordo com a visão do atleta, o clube carioca significa família.

“Acho que… família. Aqui está tudo próximo. Joguei no México e era tudo muito grande, muito isolado no vestiário. Cada um ficava no seu mundo, no seu telefone, ninguém falava nada. Acontecia o mesmo fora do campo, com as pessoas que trabalhavam no clube… Na Colômbia também tive “famílias”. Mas na Argentina e no México sempre foi muito distante. Por fim, para mim o Fluminense significa família”, frisou.

A defesa pelas causas sociais e liberdade de gênero

Em vários momentos da carreira, Cano defendeu as causas sociais, sobretudo quando atuava pelos clubes do Rio de Janeiro. Quando defendia as cores do Vasco, ergueu a bandeirinha com as cores do arco-íris, símbolo Lgbtqia+, em um gesto que repercutiu no mundo. Além disso, ele também se manifestou a favor de Josh Cavallo, jogador australiano que assumiu a homossexualidade publicamente.

“Não sei. O mundo do futebol está mudando pouco a pouco. Daqui a alguns anos, será uma coisa normal (aceitar jogadores homossexuais). Muita gente não está preparada para aceitar isso e tem quem não esteja pronto para assumir. Espero que mude esse pensamento que há hoje. Tenho muitos amigos nesta condição. Lá na Colômbia, tenho amigos que são homossexuais e tratamos igual. É preciso ter respeito. Em outras palavras, a igualdade de condição tem que ser para todos”, finalizou.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários