O departamento jurídico do Fluminense encaminhou na tarde desta terça (8) um pedido ao Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), para que haja a instauração de um inquérito para apurar o caso de injúria racial envolvendo Gabigol, do Flamengo, no fim do clássico de domingo passado, no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Carioca.
Em Fla-Flu com injúria racial e canto homofóbico, árbitro vê apenas copo de plástico
Em um vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa, no meio da torcida do Fluminense, teria chamado o atacante do Flamengo de ‘macaco’. Em entrevista ao programa ‘Seleção SporTV’, o presidente tricolor disse que ia colaborar na apuração dos fatos com a análise do áudio e obtenção de imagens de câmeras de seguranças para tentar identificar o autor da injúria.
“Estamos buscando apurar os fatos e tentar descobrir quem disse a frase, se a frase é aquela. Nossa intenção é descobrir quem foi, coibir e punir. Se for sócio do clube, será devidamente punido, nós não toleramos esse tipo de atitude”, disse Mário.
Na súmula do jogo, o árbitro Alexandre Vargas de Jesus informou que não ouviu quaisquer palavras de cunho racista em direção a Gabigol e que tomou conhecimento do fato apenas depois do jogo, por meio da mídia.
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