Uma parceria malsucedida na Europa, encerrada em 2019, ainda rende uma bela dor de cabeça aos dirigentes do Fluminense. Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, o presidente Mário Bittencourt revelou que o clube corre o risco de perder pontos e ser impedido de realizar transferências de jogadores caso não pague uma dívida de 536 mil euros (R$ 3,3 milhões) que tem com o STK Samorin, da Eslováquia.

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Em 2015, na então gestão do presidente Peter Siemsen, o Fluminense fez uma parceria com o Samorin com o objetivo de entrar no mercado europeu. O casamento foi encerrado em janeiro de 2019, quando o Flu não conseguiu patrocinadores para bancar o projeto. Sem dinheiro, os jogadores do time eslovaco ficaram cinco meses sem salários e o Samorin levou o caso à Fifa.

Samorin fechou parceria com o Flu e chegou a usar uniforme tricolor – Divulgação/STK Samorin

“Estávamos sendo cobrados na Fifa pelo Samorín, 1,6 milhão de euros (R$ 9,9 milhões). Nosso departamento jurídico fez uma excelente defesa, conseguimos reduzir o valor, mas fomos condenados a pagar 536 mil euros (R$ 3,3 milhões), que é quase um mês de folha (salarial). Temos agora quarenta dias para pagarmos ou tentar um parcelamento, sob pena de ficarmos impedidos de realizar transferências de jogadores, de perder pontos, como aconteceu com o Cruzeiro”, disse Bittencourt.

O objetivo inicial do Fluminense era entrar no mercado europeu e fazer intercâmbio de jogadores revelados em Xerém. Dentre os atletas que vestiram a camisa do Samorin está Igor Julião, que hoje defende o Tondela, de Portugal. Atualmente, o Samorin é o 9º colocado da Segunda Divisão da Eslováquia.

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