Em meio à luta por uma vaga na Libertadores, o Fluminense se aproxima do período eleitoral. Em novembro, Mário Bittencourt será candidato à reeleição e disputará, até o momento, o pleito com Ademar Arrais, Marcelo Souto e agora Rafael Rolim, subprocurador-geral do Estado do Rio de Janeiro. Nesse sentido, um dos debates gira em torno de uma possível SAF no Tricolor, e o atual mandatário revelou estudos com a BTG para trazer um grande investidor a partir do próximo ano.

Mário Bittencourt afirma que quer montar um time para que o Fluminense conquista a Libertadores – Lucas Merçon/Fluminense

Nesta análise, entraram venda de camisas, merchandising, placas publicitárias, escolinhas, saída de jogadores, sócio-torcedor, premiação, bilheteria, eventos na sede, entre outros. Ele também revelou que a empresa projetou resultados com faturamento com premiação e venda de jovens da base.

Possibilidade da SAF tricolor

“Estamos fazendo um estudo para trazer um investidor e dentro disso há possibilidade, sim, de que o Fluminense no futuro constitua uma SAF dentro dos parâmetros que estamos avaliando com o banco. O que estamos fazendo de diferente dos outros é contratar uma empresa para fazer essa avaliação por nós e fazendo com muita calma, de maneira muito detalhada. Não sei se vai ser SAF ou não. Se tiver que ser, será. Pode ser com controle ou sem. É uma decisão que não cabe a mim. Eu posso achar que sim e o Conselho falar não. Dentre as possibilidades, o Fluminense deseja trazer um grande investidor a partir do ano que vem, 2023/2024, e existe a possibilidade de ser a SAF em um modelo diferente dos que existem hoje no Brasil”, disse em entrevista ao UOL Esportes.

“Se alguém quiser investir, eles vão apresentar as formas. Essas conversas já começaram. Já estão com os números na rua mostrando que o Fluminense é viável a receber investimento. Como vai ser? É uma discussão que vai passar por feedback do mercado. Pode investir na base, no profissional, no clube, ser uma SAF com venda ou sem venda de controle. Pode ser um incremento semelhante ao do Palmeiras. Ou seja, as propostas voltam para nós e discutimos com o conselho diretor e posteriormente o deliberativo. Isso é necessariamente uma SAF? Não. O cara pode colocar dinheiro apenas para ter a receita de Xerém. O conselho pode dizer não. Depois que o BTG trouxer as possibilidades, eles voltam”, finalizou.

O desejo pela glória eterna

Além disso, o mandatário falou que trabalha para fazer com que o Fluminense conquiste a Libertadores, um dos grandes sonhos do torcedor. Por fim, ele reforçou a ideia de colocar o clube sempre na prateleira de cima e seguir na disputa por temporadas seguidas.

“Tem que olhar o clube com o farol alto. Eu estou preparando o Fluminense para ganhar a Libertadores. E como? Indo a ela todos os anos. Trabalhando para disputar sempre. Se você conversar com uma pessoa que entende minimamente do dia a dia do futebol, ela vai dizer que é mais provável ganhar uma competição mata-mata do que de pontos corridos. Trabalhamos para manter o clube na prateleira de cima. Minha ideia é continuar pelos próximos três anos para continuarmos disputando os títulos, indo nas primeiras colocações”, afirmou.

“A exposição incomoda qualquer pessoa que tenha uma exposição pública. Mas como eu encaro ser presidente do Fluminense como uma missão de vida, de poder ajudar a reconstruir o clube que eu amo, em momento nenhum eu repenso. Dessa forma, achar que não deveria ter feito ou não quero seguir. Acho que deveria ter feito, faria tudo de novo, quis justamente por ser jovem. Portanto, nunca repensei, nem me arrependi e por isso que quero ficar por mais três anos para continuarmos o que estamos fazendo”, acrescentou.

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