Após um ano, sete meses e 20 dias suspenso por doping, o goleiro Rodolfo, do Fluminense, teve sua pena reduzida pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol. Com isso, a partir desta quarta-feira (13) o jogador, de 29 anos, pode voltar a treinar e a jogar. A informação inicial é do site do jornal “O Globo” e foi confirmada pela reportagem do Jogada 10.

O goleiro Rodolfo tem contrato com o Fluminense até o fim de 2021 – Mailson Santana/Fluminense

Pela decisão do Tribunal Disciplinar ainda em 2019, Rodolfo teve de se submeter a controles mensais de exames de antidoping durante um ano, a serem feitos pelo Fluminense. E os resultados deveriam ser notificados pontualmente à Conmebol. Sua defesa recorreu e conseguiu, em 2020, diminuir a suspensão para dois anos, além de suspender os exames mensais e o pagamento de uma multa de 20 mil dólares (R$ 106 mil).

A decisão de nova redução da pena deveu-se ao fato de os membros do tribunal citarem a cocaína como uma substância viciante e de abuso, o que pela nova orientação da Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês) dá caráter especial às infrações, com penas menores. Ainda cabe recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS/CAS)  num prazo de 21 dias contra a redução.

Rodolfo tem contrato com o Fluminense até 31 de dezembro de 2021 e, até o momento, o clube não se posicionou se o goleiro retornará a treinar com o elenco.

Relembre o caso

Rodolfo foi pego no exame antidoping do dia 23 de maio, quando o Fluminense venceu o Atlético Nacional (COL) por 4 a 1 no Maracanã, pela Copa Sul-Americana. Ele estava na reserva. Em seu organismo foi encontrada a substância benzoilecgonina, um metabólico da cocaína. O goleiro foi suspenso imediatamente e nunca mais jogou.

Por ser reincidente, ele pegou a pena de três anos de suspensão a partir de 23 de maio. Antes, ele já fora suspenso por dois anos em 2012 quando defendia o Athletico-PR, também por ter sido pego no antidoping por cocaína. Na época, ele admitiu ser dependente e chegou a falar sobre o assunto em sua apresentação ao Fluminense, em 2019.

 

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