Forma como Paulo Sousa tem executado reformulação no Flamengo encontra resistência

Três anos depois do mágico ano de 2019, o Flamengo vive, hoje, uma realidade bem diferente. Isso porque o Rubro-Negro chegou ao quinto vice consecutivo, os jogadores têm apresentado um futebol abaixo do esperado e problemas internos se tornaram públicos.

Segundo informações do site “ge”, o treinador encontra resistência de boa parte do elenco tanto pelo desejo de ruptura com o passado vencedor de 2019 – mas que vem em baixa depois disso – quanto  pela forma como tem executado a reformulação.

A percepção, conforme revela o “ge”, é de que este processo tem sido conduzido de forma abrupta e sem espaço para diálogos. Dessa forma, ocorre insatisfação por parte de quem tem sido escalado fora de posição e também de quem não joga.

O grupo, então, questiona objetivamente como o treinador se posiciona nas cobranças: nos jogos, no dia a dia ou nas entrevistas coletivas, segundo informou o site. Os atletas se sentem expostos ou como se não tivessem capacidade de compreender e executar os planos de Paulo Sousa.

Bate-bocas

Nesse sentido, o “ge” revela que aconteceram bate-bocas durante treinos por conta da forma incisiva com que o o treinador cobra determinada ação. Nesse sentido, também foi revelado que já virou hábito as rebatidas dos jogadores quando não gostam ou não concordam a forma como Paulo passa as orientações.

Um exemplo citado na matéria é o de David Luiz, que é um jogador com mais proximidade ao treinador, durante o intervalo do jogo com o Bangu. No intervalo, quando o Fla vencia por 3 a 0, Paulo Sousa foi firme durante uma reclamação de um movimento da linha defensiva em um lance em que o Alvirrubro criou uma chance perigosa. O zagueiro disse que não tinha como fazer tal movimento na ocasião e usou o vídeo para defender seu ponto de vista.

Além disso, o site também conta um episódio no intervalo do empate com o Fluminense, que culminou no vice do Fla. Na oportunidade, houve um debate acalorado entre Paulo Sousa e jogadores. Enquanto o treinador cobrou a execução do plano tático, os atletas argumentavam que não seria possível por causa das alternâncias do confronto.

Multas

Por fim, o “ge” ainda informa que multas por descumprimento da cartilha se tornaram comuns. Em um episódio, o treinador multou Bruno Henrique por atraso do deslocamento da academia para o campo do Ninho do Urubu. O atacante não gostou e explicou que os relógios do CT estão atrasados e com horários diferentes. Paulo Sousa, então, ficou sem resposta.

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