Rogério Ceni não escondeu a frustração com o empate por 1 a 1 contra o Corinthians neste domingo, na Neo Química Arena, pela sétima rodada do Brasileirão. O São Paulo abriu vantagem com Calleri no primeiro tempo, mas também desperdiçou inúmeras chances. Na etapa final, sofreu o empate.
“O que mais chama a atenção é o volume do São Paulo como um todo, porém mais no primeiro, no segundo tendo a chance mais clara de fazer o gol da vitória. Viemos com uma linha de cinco, o Corinthians espelhou. Para nós era mais conveniente, Jô com Arboleda, Willian e Renato Augusto mais por dentro, não jogavam abertos. Nossos alas batiam com os alas dele. Quando entra Adson e Willian, na minha cabeça a linha de quatro encaixa mais a marcação com eles abertos. Igor Vinicius o forte é ir à linha de fundo, para construir por dentro, o Rafinha constrói melhor”, comentou Ceni, antes de completar:
“Achei que a linha de quatro funcionava melhor. Eles tiveram mais posse de bola, mais controle do jogo, olhei todo segundo tempo agora, não teve uma grande chance real de gol. Eram bolas cruzadas na área que afastamos, tiveram mais volume, não tiveram chances reais. Fizemos um primeiro tempo excepcional, poderíamos ter feito dois ou três gols. A mudança abrindo os jogadores, na minha concepção, seria melhor. Uma pena não ter saído vitorioso no dia de hoje, o São Paulo merecia”.
Em caso de vitória, o São Paulo assumiria a liderança isolada do campeonato. O empate deixou a equipe em terceiro na tabela, atrás dos rivais Corinthians e Palmeiras.
“Quando está na frente do placar, normalmente sai frustrado. Quando sai atrás, principalmente fora de casa, torcida adversária, sai feliz. A gente sai chateado porque até os 35 tínhamos a vitória. No minuto 46, 47, tivemos a melhor oportunidade de fazer o segundo gol e sair feliz daqui. Não saímos felizes com o 1 a 1, porque estávamos na frente do placar”.
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