Betinho Marques

Fruta que partiu! 

Na série Arremesso Final que conta a saga vitoriosa de Michael Jordan, em um dos episódios, o craque do basquete relatou que sempre tinha a arte da motivação para não parar de vencer. Em uma ocasião um atleta adversário não o cumprimentou ao final de um jogo e Jordan pensou:

“Agora vão se ver comigo na próxima partida”.

Na verdade, o pretexto de Michael era meramente uma busca pela excelência, pelo não comodismo de se sentar em frente aos troféus. Ele queria mais.

O Atlético de 2022 começou com um recado de Hulk às vésperas da Supercopa:

“Ter ambição e desejar mais não é ruim, não é deixar de ser humilde. Respeitamos todos os adversários, mas ter ganhado o Brasileirão que não ganhava há 50 anos e a Tríplice Coroa inédita não nos faz poder relaxar. Não podemos parar de escrever a história. Temos que aproveitar o momento e as condições excelentes que temos. Não podemos relaxar e falar que tá bom, vamos lá para ganhar mais uma vez”

Hulk e Nacho são padrões de excelência dentro e fora de campo. O herói é cativante, carismático e ultrapassa as quatro linhas. O argentino é disciplinado com e sem a bola, é modelo de compromisso. Assim pensa o Atlético do Nacho Doutor Estranho e de Bruce Banner. Há quem diga que o Galo já ganhou demais, há quem diga que só está começando.

Atlético e Flamengo fizeram um jogaço da maior qualidade técnica que se esperava para um início de ano. Mas se o primeiro está em início de ciclo e com um vigor oxigenado de vestiário, o segundo também muito vencedor parece estar sem o pretexto “Jordan” para se motivar, a curva do ótimo parece que já estagnou na Gávea.

O certo é que: Hulk e Nacho fazem do Atlético referência de excelência e geram um padrão de profissionalismo num mar de desordem que é o Brasil até para organizar um campeonato de apenas um jogo. Quem quiser aprenda, se junte, se adapte ou saia do grupo. A lei de Darwin age no Galo em favor da seleção natural do excepcional e de quem não quiser parar de Vencer, Vencer e Vencer.

O placar de 2×2 no tempo normal, com gols de Bruno Henrique e Gabriel pelo lado rubro-negro, Nacho e Hulk pelas bandas das Alterosas deram à súmula a realidade de quem protagoniza suas cores. Mas a vitória nos pênaltis por 8×7 com requintes de sofrimento, com a alma saindo e voltando ao corpo por várias vezes só Deus explica e o Doutor Nacho Estranho, porque isso é Galo, é sobrenatural.

Viva Éverson! Viva o Supercampeão do Brasil!

*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do site Jogada10

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Leo Pereira

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