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O Cruzeiro está próximo de conviver com mais uma crise dentro do clube. Os funcionários das sedes sociais, que estão sem receber há seis meses, anunciaram que vão entrar em greve a partir deste sábado, paralisando as atividades no Campestre e em Barro Preto.

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Os colaboradores emitiram uma carta na qual expressaram as suas indignações com os atrasos salariais, considerando a situação como “intolerável e injustificável”. A princípio, as atividades serão paralisadas até a próxima terça-feira.

Fachada da sede social do Cruzeiro no Barro Preto – Reprodução/Google Street View

O Cruzeiro se manifestou nesta noite sobre a decisão dos funcionários de entrarem em greve. O clube afirmou que vai pagar, mas não deu um prazo para isso.

“Conforme anunciado, à medida que o Clube viabilizar as quantias junto aos parceiros, as pendências com os colaboradores serão quitadas de forma gradativa”.

Presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues não está conseguindo resolver os problemas dos salários atrasados – Gustavo Aleixo / Cruzeiro

Nos últimos dias, a diretoria do Cruzeiro fechou uma parceria com empresários visando a levantar valores para pagar os salários dos jogadores e funcionários, apenas do departamento de futebol. Essa medida foi o estopim para os colaboradores das sedes sociais tomarem a decisão de paralisar as atividades.

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A greve será a segunda do Cruzeiro, dentro do mês de outubro. Na semana passada, os jogadores não treinaram por três dias, em protesto pelos salários atrasados. Retornaram à Toca da Raposa no último domingo. Além dos atletas, os funcionários do CT e o time sub-20 também entraram em greve no período.

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