O Brusque perdeu teve o contrato de patrocínio suspenso por duas empresas depois do caso de racismo envolvendo o meia Celsinho, do Londrina, no sábado passado (28), pela Série B do Campeonato Brasileiro. O clube de Santa Catarina não se manifestou publicamente sobre o assunto.

A primeira empresa a informar o cancelamento da parceria foi a rede de barbearias Barba de Respeito, que publicou uma nota nas redes sociais informando a suspensão do pagamento.

Celsinho foi vítima de racismo durante jogo contra o Brusque – Flickr/EC Londrina

“Sempre pregamos que a palavra  Respeito, estampada em nossa marca, tem um propósito único de promover igualdade. E acreditamos que não há qualquer espaço em nossa sociedade para atitudes irresponsáveis como essa. Esperamos que o responsável seja identificado e que providências sejam tomadas.”, escreveu a empresa.

Quem também se manifestou foi a Embrast, empresa que detém a marca Bompack, que tem sua logomarca estampada na camisa.

“Cabe registrar que a Embrast não compactua com qualquer tipo de falta de respeito, discriminação ou violação de direitos. O ocorrido será devidamente apurado e a Embrast tomará as medidas cabíveis”, informa um trecho da nota da empresa.

Após Celsinho relatar após o jogo que havia sido vítima de racismo por parte de uma pessoa que se localizava em um dos camarotes do estádio do Brusque, o clube catarinense emitiu um comunicado em seu site afirmando que o jogador havia comunicado “falsa imputação de crime”. Minutos depois, o Brusque apagou a postagem e no domingo publicou outra pedindo desculpas.

Esta foi a terceira vez que Celsinho é vítima de ofensas raciais durante uma partida da Série B do Campeonato Brasileiro. Anteriormente, ele foi vítima de dois radialistas de Goiânia, durante a partida contra o Goiás, e depois o mesmo se repetiu durante o duelo com o Remo.

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