No dia 4 de junho, quando foi denunciado por uma funcionária por assédio sexual, o presidente da CBF – agora afastado – Rogério Caboclo comprou um jato Legacy, de 16 lugares, por US$ 14 milhões (R$ 71 milhões). A informação foi inicialmente publicada por Rodrigo Mattos, no UOL. A atual cúpula da confederação, comandada pelo interino Antônio Carlos Nunes, vê a aquisição como desnecessária, até porque a CBF já tem um avião para 12 pessoas, usado para viagens da diretoria.

Rogerio Caboclo em nova polêmica: compra desnecessária de um jatinho – Mauro Pimentel / AFP)

Outra preocupação é com a repercussão negativa da compra, já que a verba liberada para os clubes das séries C e D é bem inferior: R$ 19 milhões. A entidade tenta se desfazer do negócio, mas o pagamento foi feito à vista, o que exigiria a devolução do dinheiro. Uma opção é revendê-lo. Segundo o ‘ge’, a entidade já tem compradores interessados no avião, fabricado pela Embraer, e o negócio poderá ser fechado já na próxima segunda-feira, pelo mesmo preço da compra.

Comentários