Com a classificação do Santos para a final e a confirmação de uma final 100% brasileira (e paulista) na Libertadores, a Conmebol reativou um plano que havia sido cogitado no final do ano passado. Para reduzir custos e evitar deslocamento de centenas de pessoas durante a pandemia do Coronavírus, a entidade máxima do futebol sul-americano estaria estudando a possibilidade de tirar a final do torneio do Maracanã e levar para São Paulo. O assunto é tratado internamente com muito cuidado e a Conmebol quer resolver a questão até a próxima terça-feira (19). A única coisa que está mantida é a data e o horário: 30 de janeiro às 17h.
O Jogada10 confirmou com uma fonte ligada à CBF que a ideia foi bem recebida pelo presidente Rogério Caboclo, mas o dirigente estaria adotando uma postura muito cautelosa sobre o caso. O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, gostaria de economizar ao máximo os custos e evitar a exposição das pessoas ao contágio da Covid, que vem alcançando altos índices em território brasileiro. O Morumbi é um estádio que obedece aos padrões internacionais e, desta maneira, as delegações de Santos e Palmeiras teriam mais tempo para se programar para a decisão.
No vídeo promocional divulgado nesta quinta-feira nas redes sociais da Comnebol, não há referência alguma sobre o local da partida, o que levantou ainda mais dúvidas sobre o assunto. Confira:
🏟🌎Los astros vuelven a alinearse en torno a nuestro planeta para darnos un espectáculo como ningún otro…
🇧🇷 @Palmeiras 🆚 @SantosFC, una #FinalDeOtroMundo
🤩 ¡Prepárate! pic.twitter.com/b3Qt7bNGRN
— CONMEBOL Libertadores (@Libertadores) January 14, 2021
Mas Domínguez enfrenta muita resistência dentro da própria Conmebol. Uma mudança de local, em cima da hora, poderia arranhar a imagem da entidade na parte comercial. Existe um contrato com a administração do Maracanã para a realização da final este ano, mas Domínguez estaria disposto a fazer a decisão de 2021, programada para dezembro, no Rio de Janeiro e planejando o evento com a presença de público, vislumbrando o cenário pós-vacinação no Brasil. Desta maneira, as duas partes teriam lucro.
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