À procura de um novo clube para atuar, o lateral-direito Daniel Alves concedeu entrevista para o jornal britânico “Guardian”, que foi publicada nesta segunda-feira (11). Ele falou sobre diversos assuntos. Entre eles, seu possível destino. O jogador disse que, no Brasil, só defende o Athletico Paranaense e sabe que precisa estar em um clube de ponta e ativo para ir a Copa do Mundo, no fim do ano.

Daniel Alves diz que só defende o Athletico Paranaense no Brasil – Lucas Figueiredo/CBF

“Hoje estou desempregado, mas coisas interessantes surgiram. Estou estudando os lugares, vendo quais têm bons níveis de competitividade. Quero ir para um lugar onde posso vencer. Eu não descarto nada, mas se eu voltar para o Brasil, será para o Athletico-PR”, disse o lateral-direito.

Outro assunto abordado foi as falas racistas do ex-piloto de fórmula 1, Nelson Piquet, que chamou o também piloto Lewis Hamilton de “neguinho”, além de proferir ofensas de cunho homofóbico contra o heptacampeão da Fórmula 1. Daniel Alves foi em defesa do britânico. O brasileiro também já foi vítima de racismo quando jogava na Espanha.

“Isso me incomodou. Não só pelo fato em si. Não vou me aprofundar muito nisso porque empurrar bêbado morro abaixo é fácil. Não é apenas por causa da declaração (de Piquet). É por tudo que está acontecendo. O que aconteceu é o extremo. Se o maior vencedor da Fórmula 1 é atacado, desprezado, excluído, imagine quem está lá embaixo na sociedade? Hamilton é um cara que pode transformar e precisa seguir lutando. Nós temos uma missão e ninguém vai nos abalar”, falou Daniel Alves.

Com 39 anos, o jogador não renovou contrato com o Barcelona ao término da última temporada e, no momento, está sem clube. Ele voltou à Catalunha na virada de 2021 para 2022 e disputou 17 jogos, sendo 16 como titular, marcou um gol e deu quatro assistências. O defensor considera que saiu pela porta da frente.

“Eu não saí triste. Fui embora feliz de ter retornado. Sonhei por cinco anos com esse segundo momento. O clube tem pecado nos últimos anos. Mas não estou falando sobre o meu caso porque ele foi diferente. Serei eternamente grato ao Xavi e ao presidente por me trazerem de volta. Mas o clube precisa melhorar o trabalho fora de campo” concluiu o jogador.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram Facebook.

Comentários