Nesta segunda-feira, o meio-campista Edenilson, do Inter, prestou depoimento no inquérito do STJD que investiga a acusação de racismo contra o lateral Rafael Ramos, do Corinthians. E, de acordo com um dos auditores, o jogador reforçou a versão de que foi chamado de “macaco” durante a partida entre as equipes, em maio, no Beira-Rio.

Edenilson acusou o lateral do Corinthians de ter o chamado de “macaco” –  Silvio Avila/Getty Images

“O depoimento do Edenilson demorou cerca de 30 minutos, depois tem a checagem do material, para ver se estava de acordo com o que ele falou. Deixamos ele muito à vontade, garantimos a ampla defesa, os advogados dele acompanharam, o advogado do Rafael também presenciou o depoimento”, afirmou Paulo Feuz, auditor-relator do caso, ao “GE”.

Edenilson prestou depoimento no TJD de São Paulo. No mesmo local, na última semana, Rafael Ramos também foi ouvido e manteve a sua versão de que não teria usado a palavra “macaco” para se referir ao adversário. A expectativa, agora, é de que o inquérito se estenderá por mais 35 dias, que seria o prazo legal para o fim do mesmo, mas este período ainda pode ser ampliado, caso haja necessidade.

Relembre o caso

Durante o empate em 2 a 2 entre Inter e Corinthians, no dia 14 de maio, Edenilson acusou Rafael Ramos de chamá-lo de “macaco”. A partida ficou parada por cerca de quatro minutos na reta final do segundo tempo. O jogador do Timão chegou a ser detido após a partida, mas foi solto após pagar a fiança.

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