A Ferj solicitou à Prefeitura do Rio de Janeiro uma permissão para distribuir 160 convites para a decisão do Campeonato Carioca entre Flamengo e Fluminense, neste sábado (22), às 21h05, no Maracanã. A entidade tomou esta atitude para tentar escapar de uma saia justa provocada no primeiro jogo.
A administração do Maracanã foi multada pela Secretaria Municipal de Saúde em R$ 14 mil por burlar o decreto que proíbe a presença de público em eventos esportivos durante o período de pandemia. A Ferj distribuiu 150 convites para cada clube. O Flamengo usou sua cota, mas o Fluminense alega que não concedeu as entradas por ser contrário à entrada de torcedores no estádio.
Desde o início desta semana que a Ferj, com o apoio do Flamengo, tenta dar acesso aos torcedores para a segunda partida da final. O jogo chegou a ser cogitado para ser realizado em Brasília, com o apoio do governador do Distrito Federala, Ibaneis Rocha, que é torcedor rubro-negro fanático. A ideia inicial era vender 20 mil entradas. No entanto, Ibaneis alegou que o gramado do Estádio Mané Garrincha está em manutenção e que não poderia receber a partida. Horas depois, a Ferj anunciou o Maracanã como palco do jogo. A diretoria do Fluminense, inclusive, emitiu uma nota oficial para reforçar sua posição contra a entrada de público e que se o jogo fosse disputado em Brasília, não entraria em campo.
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