Mais um capítulo da crise envolvendo Vasco, Consórcio Maracanã e o Governo do Rio de Janeiro. Neste sábado (25), a Secretaria de Estado da Casa Civil notificou Flamengo e Fluminense pelo veto a realização do jogo entre Vasco e Sport no dia 3 de julho, pela Série B do Brasileiro após pedido do clube de São Januário. No documento, revelado pelo portal “ge”, consta a exigência da reconsideração do Consórcio sob pena de “imposição de sanções” aos respectivos clubes. 

Torcedores cruz-maltinos compareceram em peso ao Maracanã no jogo contra o Cruzeiro, em 12 de junho – Daniel Ramalho / CRVG

Após o Cruz-Maltino informar na última sexta-feira que sua solicitação havia sido negada pela segunda vez, o Consórcio que administra o Maracanã manteve o argumento de que mais uma partida seria prejudicial ao estado do gramado, reformado recentemente pelo custo de R$ 4 milhões, e que já apresenta desgaste com a sequência de jogos da dupla Fla-Flu.

Conforme a cláusula 19ª do Termo de Permissão Onerosa de Bem Público do Complexo do Maracanã, os clubes podem sofrer desde multas ao cancelamento da permissão a Flamengo, que é o permissionário, e Fluminense, interviente anuente. No ofício enviado aos clubes, consta que o veto foi feito “de forma injustificada”.

O Rubro-Negro entrará na Justiça contra a decisão e pretende anexar documentos que comprovem a necessidade de não aumentar jogos no estádio e o histórico de danos em outros anos por causa do excesso de partidas.

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