Josep Maria Bartomeu renunciou, nesta terça-feira, ao cargo de presidente do Barcelona.  Além dele, seus aliados na diretoria também renunciaram. A divulgação ocorreu durante uma reunião extraordinária do Conselho de Administração do clube espanhol.

 

 A principal motivação, segundo a imprensa catalã, foi o OK do governo da Catalunha na realização de um referendo pedido por 20 mil sócios do clube para avaliar se o dirigente deveria ou não permanecer no cargo (uma moção de censura). Vale citar que Bartomeu vinha sendo muito pressionado, principalmente por causa de sua queda de braço com Lionel Messi, que inclusive havia divulgado a sua saída do clube após o fim desta temporada, entre outras coisas por não concordar com a política do mandatário. Por isso, a saída do dirigente é considerada vitória pessoal do craque e pode fazê-lo mudar de ideia quanto à sua saída.

Bartomeu estava em sua segunda passagem como presidente do clube. A primeira foi entre 2014 e 2015, assumindo o lugar de Sandro Rosell, que renunciara a reboque do escândalo envolvendo a contratação de Neymar. Bartomeu seguiu como substituto até 2015. Ele pediu demissão em junho. Poucas semanas depois, lançou-se candidato à presidência, vencendo o pleito.