A cada dia que passa as investigações do Ministério Público sobre a morte de Diego Maradona começam a achar respostas para explicar a tragédia aos argentinos. Segundo o diário ‘Olé’, a casa onde o ídolo estava não tinha a estrutura necessária para recebê-lo.

Maradona
Maradona era técnico do Gimnasia y Esgrima e morreu na última semana – Divulgação/GELP

A informação foi obtida pelos investigadores do caso através de depoimentos e de material coletado em computadores e celulares dos envolvidos. Segundo o jornal argentino, um dos principais problemas foi que a casa precisou de uma série de adaptações para receber Maradona, em recuperação de cirurgia na cabeça.

Apesar de possuir quatro quartos com banheiros, todos eram no segundo andar e Maradona não tinha condição de subir escadas. Consequentemente, ele ficou num quarto menor, para crianças, no térreo. E instalaram um banheiro químico para ele utilizá-lo.

Outros problemas foram detectados, como o não cumprimento dos pedidos feitos pela psiquiatra de Maradona. As investigações também confirmaram que o hospital onde Maradona estava internado indicou que ele fosse para uma clínica de reabilitação para tratar a crise de abstinência.

Entretanto, o craque foi contra e, por isso, sua psiquiatra sugeriu a internação domiciliar, desde que fossem cumpridas algumas mudanças na estrutura da casa.

Segundo o ‘Olé’, as filhas de Maradona deram depoimento e disseram que houve promessas não cumpridas em relação aos pedidos da psiquiatra. Ela solicitou enfermeiros do sexo masculino com disponibilidade total, um neurologista, um clínico e ambulância à disposição. Entretanto, não foi publicado o que não foi cumprido.

Por fim, o Olé também ressalta que Maradona não passou por exames enquanto esteve na casa – uma das condições – e que o local não tinha desfibrilador ou equipamento de oxigênio.

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